segunda-feira, 28 de outubro de 2019



Argentina: Alberto Fernández vence em primeiro turno
Os eleitores escolheram Alberto Fernández para ser o próximo presidente da Argentina, ao lado de Cristina Kirchner, sua vice na chapa do Frente de Todos. Com mais de 86% dos votos contabilizados, a imprensa argentina já considera Fernández o vencedor, com uma margem menor do que a esperada entre ele e o atual presidente Mauricio Macri, de 6,78%.
A eleição teve participação de mais de 80% dos eleitores. Com pouco mais de 86% dos votos apurados, Fernández aparece com 47,65%, enquanto Macri tem 40,87%. Para vencer em primeiro turno a eleição argentina, o candidato precisa de pelo menos 45% dos votos, ou obter ao menos 40% e uma vantagem de ao menos 10 pontos percentuais sobre o rival.

Bolsonaro: “Acho que a Argentina escolheu mal”
O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (28), que não vai cumprimentar a chapa de esquerda que venceu as eleições na Argentina e derrotou o atual presidente Mauricio Macri. Alberto Fernández foi eleito presidente nas eleições realizadas no último domingo (27). A chapa é composta pela ex-presidente Cristina Kirchner. “Lamento. Eu não tenho bola de cristal, mas eu acho que a Argentina escolheu mal”, disse Bolsonaro em viagem pelo Oriente Médio. Bolsonaro disse que espera manter as relações bilaterais com a Argentina. No entanto, afirmou que, se o país interferir no acordo do Mercosul com a União Europeia, pode ser afastado.

Boca de urna no Uruguai aponta para segundo turno
Dados preliminares indicam um segundo turno nas eleições presidenciais do Uruguai deste domingo (27) entre o candidato governista Daniel Martínez, do partido de esquerda Frente Amplia, e Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional.
Uma pesquisa da Equipos Consultores divulgada pela imprensa do Uruguai diz que Martínez obteve 40,7% dos votos; Lacalle Pou alcançou 29,9%. Já o candidato Ernesto Talvi, do Partido Colorado, conquistou 11,8%, e o líder do Cabildo Abierto, Guido Manini, ficou com 9,6% dos votos.
Para ser eleito no país, o candidato precisa de ao menos 50% mais um voto, caso contrário haverá segundo turno entre os dois candidatos mais votados em 24 de novembro.

Ator e diretor Jorge Fernando morre aos 64 anos
O ator e diretor Jorge Fernando morreu na noite deste domingo (27) no Rio de Janeiro. Ele tinha 64 anos e estava internado no Hospital CopaStar, em Copacabana, zona sul, desde a tarde, após ter um aneurisma. Segundo o hospital, a causa da morte foi uma parada cardíaca em decorrência de "uma dissecção de aorta completa".
Em 2017, Jorginho, como era conhecido, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Em julho daquele ano, ele participou do programa Mais Você para falar sobre sua reabilitação e emocionou a apresentadora Ana Maria Braga.
"Tive um grande aprendizado. Você fica com medo de morrer, de morrer para a vida. Aí aprende a saborear cada momento", disse o diretor à época. O último trabalho de Jorginho foi na direção artística da novela Verão 90, no primeiro semestre de 2019.

Exames apontam tumor em Bruno Covas
Exames médicos realizados pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas, apontaram neste sábado, 26, o surgimento de tumor no trato digestivo do tucano, de acordo com boletim médico publicado na noite deste domingo pelo Hospital Sírio-Libanês. Outros exames também diagnosticaram tromboembolismo pulmonar, ou seja, de bloqueio de artéria no pulmão.
Por conta do tumor, o prefeito foi submetido a uma laparoscopia, técnica de cirurgia menos invasiva, com a finalidade de se aprofundar o diagnóstico. De acordo com o hospital, os próximos resultados vão demorar alguns dias.
Na sexta, 25, Covas havia sido diagnosticado com trombose venosa das veias fibulares (de membro inferior). Ele está internado desde quarta-feira, 23, para tratar de uma erisipela, uma doença infecciosa da pele. Covas recebeu o diagnóstico de trombose após realizar exames complementares, ainda durante a avaliação médica acerca da erisipela. Exames subsequentes diagnosticaram tromboembolismo pulmonar. Por isso, foi realizado um pet scan, que revelou o tumor.

Monitoramento: não há novas manchas de óleo chegando ao NE
O governo informou que não foram encontradas, neste domingo, 27, novas manchas de óleo no litoral do Nordeste, atingido pelo vazamento de petróleo observado há quase dois meses. Em nota, o Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado por Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama, informou que novos resíduos não foram observados chegando à costa pelas equipes de monitoramento.
O relato do governo demonstra que a situação do litoral melhorou em relação ao dia anterior. Sábado, em coletiva de imprensa, a Marinha informou que as praias do Nordeste já não apresentavam óleo do vazamento, mas, apenas "pelotas" de petróleo no mar que poderiam ser recolhidas quando chegassem às praias. Agora, há outra preocupação: parte do óleo avançou para os manguezais.
O governo já registrou 249 locais afetados. Mais de 1 mil toneladas de resíduos oleosos, diz a nota, foram recolhidos. As ações do grupo continuam em Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia - Estados mais atingidos. Em outros locais, de acordo com o governo, a situação é estável.

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