terça-feira, 10 de setembro de 2019






Lava Jato mira família de ex-ministro Edison Lobão por crimes em Belo Monte
Nesta terça-feira (10) a 65ª fase da operação Lava Jato prendeu Marcio Lobão, filho do ex-ministro de Minas e Energia no governo Lula, Edison Lobão, além de cumprir mandados de busca e apreensão em investigações sobre esquemas de corrupção e de lavagem de dinheiro relacionados à Transpetro, subsidiária da Petrobras, e à Usina Hidroelétrica de Belo Monte, no Pará. De acordo com as investigações, entre 2008 e 2014, Edison Lobão e Márcio Lobão solicitaram e receberam propinas dos Grupos Estre e Odebrecht que chegam a R$ 50 milhões - há indícios de que o crime continuou até este ano. Segundo o MPF, a operação Galeria investiga benefícios em mais de 40 contratos em valores que chegam a R$ 1 bilhão. As provas indicam que as propinas foram entregues em espécie em um escritório de advogados ligado à família Lobão, no Rio de Janeiro. O esquema investigado afirma que o patrimônio de Marcio aumentou em mais de R$ 30 milhões.

PGR terá interino entre saída de Dodge e votação de Aras no Senado
A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve ter o comando interino do subprocurador-geral da República Alcides Martins, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF), conforme prevê o regimento. A situação ocorre com o fim do mandato de Raquel Dodge, em 17 de setembro. Apesar de ter sido escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para substituí-la, o subprocurador Augusto Aras ainda deve passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado no plenário, por maioria simples. De acordo com o portal G1, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que o nome de Aras deve ser apreciado na semana do dia 22 de setembro, sem data definida, uma semana após Dodge deixar o cargo.

Procurador reclama de salário de R$ 24 mil: “Não tenho origem humilde”
Um procurador da Justiça de Minas Gerais aproveitou uma sessão de reunião de câmara que discutia o orçamento do Ministério Público estadual para reclamar da remuneração de R$ 24 mil. O procurador reclamou do salário, chamou a remuneração de “miserê” e disse que já baixou seu padrão de vida. “Estou deixando de gastar R$ 20 mil em cartão de crédito para gastar R$ 8 mil para viver com meus R$ 24 mil reais”, disparou o procurador de Justiça de Minas Gerais Leonardo Azeredo dos Santos, que afirmou gastos de R$ 4,5 mil de condomínio e IPTU por mês e que já está “vivendo a base de ansiolíticos”. “Ao longo da carreira, quis ter mais condições. Eu, infelizmente, não tenho origem humilde”, afirmou.
Para o procurador que reclamou do salário, R$ 24 mil não são suficientes para atrair novos procuradores em concursos futuros. “Vamos virar pedinte?”. Apesar das reclamações, segundo levantamento do Estado de Minas, a média recebida nos últimos sete meses pelo procurador - incluindo remuneração, indenizações e outros – é de R$ 68.275,34 por mês.

Delação da J&F
A Procuradora-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para marcar com "urgência" o julgamento sobre a validade das delações premiadas de executivos e ex-executivos do grupo J&F. Cabe ao presidente do STF, Dias Toffoli, marcar a data. O relator, Edson Fachin, liberou o caso para julgamento em março.
Há cerca de dois anos, a PGR pediu a revogação dos acordos de delação de Joesley, Wesley Batista, Francisco de Assis e Ricardo Saud por suposta omissão de informações. Na ocasião, o então procurador-geral, Rodrigo Janot, entendeu que eles omitiram que o ex-procurador Marcelo Miller orientou o acordo enquanto ainda atuava no Ministério Público. À época, todos negaram que isso tivesse acontecido. Cabe ao STF decidir sobre a rescisão.

Futebol

Campeonato Brasileiro
21h: Palmeiras x Fluminense

Amistoso da seleção
0h: Brasil x Peru

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