Bolsonaro apresenta
distensão abdominal
e passa a receber
alimentação por sonda
Após três dias de melhora no estado de saúde, o presidente Jair
Bolsonaro apresentou durante a madrugada desta
quarta-feira um quadro de lentificação intestinal e distensão abdominal, o que
levou seus médicos a decidirem pela suspensão da alimentação oral e a
introdução da nutrição endovenosa (alimentação
por meio de sonda) no tratamento, segundo boletim médico divulgado na manhã de
hoje.
Em razão dos problemas
intestinais, os médicos decidiram submeter o presidente à passagem de uma sonda
nasogástrica (tubo que vai de seu nariz até seu estômago para nutrição ou
drenagem). Seus exames, contudo, continuam estáveis. Segundo o boletim, o
presidente permanece sem dor, afebril e sem disfunções orgânicas.
A introdução da nutrição
endovenosa é uma diferença em relação à evolução do presidente nos últimos
dias. Até esta terça-feira, o presidente estava se alimentando com uma dieta
líquida, à base de água, chá, gelatina e caldo ralo. A expectativa é de que nos
próximos dias o presidente começasse a comer alimentos pastosos.
De acordo com o boletim, a
reintrodução da alimentação por via oral será avaliada diariamente e
"ocorrerá no momento oportuno". O presidente entregou o cargo
interinamente até quinta-feira ao vice-presidente Hamilton Mourão.
Nesta terça-feira, o
porta-voz afirmou que Bolsonaro deveria voltar a exercer
o cargo a partir de quinta-feira mesmo do hospital . Com a mudança no
quadro clínico do presidente, no entanto, não há confirmação de que isso
ocorrerá de fato, uma vez que, por ordens médicas, Bolsonaro segue com visitas
restritas.
Fonte: O Globo
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