Após MPF sugerir
semiaberto a Lula,
juíza pede à PF certidão de conduta
A Superintendência da
Polícia Federal no Paraná deve entregar uma certidão de conduta carcerária do
ex-presidente Lula. O pedido foi feito pela juíza Carolina Lebbos, responsável
pela execução penal do ex-presidente. Na última sexta-feira (27), os procuradores
do Ministério Público Federal que atuam na força-tarefa Lava Jato solicitaram a
progressão de regime para que Lula passe a cumprir pena no regime semiaberto,
pois atingiu um dos requisitos para ter o benefício ao completar um sexto da
pena, de 8 anos 10 meses e 20 dias. A Lei de Execução Penal ainda prevê o
"bom comportamento carcerário" como segunda condição para progredir
de regime. Lebbos também solicitou que a defesa do ex-presidente se manifeste
sobre a solicitação do MPF. Em entrevista nesta segunda-feira (30), o
procurador e coordenador da força-tarefa Lava Jato, Deltan Dallagnol, afirmou
que é “obrigação” do MPF solicitar a progressão de regime de Lula.
Em carta, Lula diz que não
aceita
progressão para semiaberto
Após passar o dia reunido
com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sala onde Lula está preso, na
superintendência da Polícia Federal do Paraná, o advogado do petista, Cristiano
Zanin Martins informou, nesta segunda-feira, que Lula reafirmou sua posição de
não aceitar a progressão do regime de prisão para o semi-aberto, como reivindica
o Ministério Público Federal.
Zanin disse que Lula não
aceita nenhuma barganha em relação a sua liberdade, porque não reconhece a
legitimidade do processo e da condenação que foi imposta a ele pelo ex-juiz
Sergio Moro. E leu uma carta escrita pelo ex-presidente.
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