PF cumpre mandados de
prisão na 63ª fase da Operação Lava Jato
Policias federais
deflagraram nesta quarta-feira (21) a 63ª fase da Operação Lava Jato. De acordo
com a Polícia Federal, a operação tem como alvo dois ex-executivos da
Odebrecht, Maurício Ferro e Newton de Souza. A PF ainda cumpre 11 mandados de
busca e apreensão em São Paulo e na Bahia. A fase apura pagamentos periódicos
da Odebrecht a dois ex-ministros petistas, Antonio Palocci e Guido Mantega,
identificados como “italiano” e “pós-Itália”. De acordo com a PF, a propina era
utilizada para aprovar medidas provisórias que instituiriam o programa chamado
de Refis da Crise. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 555 milhões dos
investigados.
Governo anuncia
privatização de 17 estatais nesta quarta
O governo deve anunciar
nesta quarta-feira (21) a privatização de 17 empresas estatais. Foi o que disse
o ministro da Economia, Paulo Guedes, na noite de terça (20), sem dar mais
detalhes. "E nós achamos que vamos surpreender. Tem gente grande aí que
acha que não será privatizado e vai entrar na faca", afirmou. E "ano que
vem tem mais", acrescentou.
O site Poder360 divulgou
uma lista de quais seriam as 17 companhias privatizadas: Emgea, ABGF, Serpro,
Dataprev, Casa da Moeda, Ceagesp, Ceasaminas, CBTU, Trensurb, Codesa, EBC,
Ceitec, Telebras, Correios, Eletrobras, Lotex, Codesp.
Haddad é condenado à
prisão por caixa 2 e falsidade ideológica eleitoral
Ex-prefeito de São Paulo e
ex-candidato à presidência da República em 2018, Fernando Haddad (PT) foi
condenado pela Justiça Eleitoral por suposto caixa 2 da UTC Engenharia na
campanha eleitoral de 2012, quando foi eleito prefeito. A condenação de Haddad
à prisão é por falsidade ideológica eleitoral, em regime semiaberto, de 4 anos
e 6 meses. Ainda cabe recurso.
Na acusação realizada pelo
promotor eleitoral Luiz Henrique Dal Poz, Haddad não contabilizou valores e utilizou
notas falsas para justificar despesas. Valores teriam sido repassados pela UTC
Engenharia a gráficas do ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza, líder
sindical também conhecido como ‘Chico Gordo’.
Vaquejada será
regulamentada. Previsão de proteção e bem-estar dos animais
A vaquejada, o rodeio e o
laço no Brasil serão regulamentados por lei. O projeto foi aprovado na
terça-feira (20) na Câmara dos Deputados e segue para sanção do presidente Jair
Bolsonaro. De acordo com a lei, as modalidades são consideradas expressões
esportivo-culturais pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro de natureza
imaterial, sendo atividades intrinsecamente ligadas à vida, à identidade, à
ação e à memória de grupos formadores da sociedade brasileira. O texto
determina regulamentos específicos por suas respectivas associações, no
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que assegurem proteção e o
bem-estar dos animais, além de prever punições para os casos de descumprimento.
Lei de Responsabilidade
Fiscal
O Supremo
Tribunal Federal (STF) retomará nesta quarta-feira o julgamento de oito ações
que, juntas, questionam cerca de 30 pontos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A lei entrou em vigor em 2000 e define regras para prefeitos e governadores
equilibrarem as finanças públicas. O ponto mais polêmico está suspenso
desde 2002 e permite a estados e municípios reduzir jornada de
trabalho e salário quando os gastos com pessoal ultrapassarem o teto previsto
em lei. A lei prevê como limite o gasto de 60% da receita corrente líquida
(RCL) com salários, mas constantemente
estados e municípios ultrapassam o percentual.
Nome ligado a Gilmar
Mendes vira alvo na Receita
Integrantes da cúpula da Receita pressionam o secretário especial,
Marcos Cintra, a demitir o chefe da área de inteligência, Ricardo Feitosa, nomeado em maio para o cargo. Segundo subsecretários
ouvidos pela reportagem, o nome é uma indicação do ministro do Supremo Tribunal
Federal Gilmar Mendes, que foi alvo de investigação interna do Fisco. Gilmar
disse conhecer Feitosa de Cuiabá, mas negou ter feito qualquer indicação para
cargos na Receita.
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