Hackers presos
O juiz Ricardo Leite, da
10ª Vara Federal de Brasília, decidiu
manter presos por tempo indeterminado os quatro suspeitos de
envolvimento na invasão de
celulares de autoridades.
Permanecerão presos: Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Elias
Santos, Danilo Cristiano Marques e Suelen Priscilla de Oliveira.
Cópias de inquérito e
mensagens
O ministro Alexandre de
Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ao juiz Ricardo Leite que
entregue, em 48 horas, uma cópia do
inquérito que apura a invasão de celulares de autoridades. Moraes
também determinou o envio de uma cópia das mensagens.
A decisão de Moraes não
tira da primeira instância o inquérito, que continua com o juiz da 10ª Vara
Federal do DF e atuação da Polícia Federal e Ministério Público Federal. Antes,
o ministro Luiz Fux
também determinou o envio de uma cópia das mensagens.
Dívida com FGTS
Números da Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional (PGFN) mostram que 225 mil
empregadores devem R$ 32 bilhões ao FGTS (Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço). A dívida afeta mais de 8 milhões de trabalhadores,
porque a falta de
depósitos impede o saque do fundo.
Moro revoga 69 portarias
de gestões anteriores
O ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro, revogou 70 portarias - 69 editadas nas gestões
anteriores e uma assinada por ele mesmo. Os atos anulados foram publicados no
Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (2). A portaria da autoria de
Moro que foi revogada criava grupo de trabalho para examinar e formular
sugestões para proposta do Banco Central que regula a prevenção contra a
lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo. Pelo ato, o grupo teria 30
dias para entregar as sugestões.
Bolsonaro fala em
privatização dos Correios
Jair Bolsonaro anunciou
nesta sexta-feira (2) que a privatização dos Correios está no radar do governo.
Na fala, o presidente justificou que a companhia perdeu credibilidade durante a
gestão do PT. “Vocês sabem o que foi feito com os Correios. O mensalão começou
com eles. Sempre foi um local de aparelhamento político e que foi saqueado,
como no fundo de pensão”, disse. Bolsonaro ainda lembrou que o governo precisa
do aval do Congresso para concretizar privatizações, conforme decisão dos
ministros do STF de junho. Na quinta-feira (1), Paulo Guedes, ministro da
Economia, indagou ao falar sobre privatização da companhia: "Quem ainda
escreve carta?"
Projeto permite
privatização de serviços de saneamento
Um projeto encaminhado ao
Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro altera as regras de saneamento. O
texto prevê a substituição dos chamados contratos de programa, que permitem a
operação do sistema apenas por empresas públicas, por contratos de concessão,
que podem ser disputados pela iniciativa privada. A mudança afeta um projeto
aprovado em junho que atendia governadores, especialmente do Nordeste. Se a
proposta for aprovada, abre caminho para as prefeituras privatizarem os
serviços de saneamento (abastecimento de água potável, coleta e tratamento de
esgoto, limpeza urbana e redução e reciclagem do lixo). O conteúdo do
projeto recupera a medida provisória assinada por Michel Temer que perdeu a
validade após não ser apreciada pelo Congresso.
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