Chegou a hora de defender
a Amazônia
e o Brasil dos pelegos em sindicatos
Nesta segunda-feira (12),
o Senado Federal prestou homenagem ao general Villas Boas. A homenagem foi
simbólica porque ela parte da sugestão de um senador pelo Amazonas. Além disso,
o presidente do Senado que convocou a reunião é do Amapá. Já o líder do PSDB que
saudou o general é do Maranhão, e o líder do MDB que também saudou o general é
do Acre. São estados do Norte, onde o general já foi comandante militar da
Amazônia.
O senador Márcio Bittar
(MDB-AC), que saudou o general, acabou convertendo a reunião em uma reação em
defesa da Amazônia porque a Igreja Católica vai fazer o sínodo sobre a
Amazônia, em outubro, em Roma. O papa disse que os líderes do mundo tem que
salvar a Amazônia. E daqui a pouco vão dizer que os líderes brasileiros vão ter
que salvar o Vaticano?
Dois cardeais alemães já
chamaram essa reunião de “herética”. Referindo-se às propostas de ordenar
sacerdotes as mulheres e permitir o casamento de sacerdotes, eles dizem que as
propostas dessa reunião são uma “estupidez”, uma “apostasia” e uma “heresia”.
Esses dois cardeais estão contra isso. E é bom lembrar: faz 502 anos que
Martinho Lutero pôs uma espécie de edito na porta da catedral e rachou a igreja
católica. Assim criou-se a igreja protestante - evangélica - de confissão
luterana.
Mas agora não está tão
fácil querer atacar a Amazônia. Parece que os brasileiros despertaram.
Descobriram, por exemplo, que esse dinheiro norueguês e alemão - que eles dizem
que não vão mandar mais - vai para as ONGs.
As ONGs estão mandando na
Amazônia como se fossem autarquias ou pequenas Repúblicas. Chegou ao ponto de,
em uma ocasião, um general não poder entrar em determinada área porque o bispo
e a ONG mandavam naquela área.
Enfim, essa sessão no
Senado homenageando o general Villas Boas serviu também para dar um alerta
sobre proteção da Amazônia. Já na véspera, Vilas Boas tinha se manifestado a
respeito disso no Twitter.
Busca e apreensão
A Polícia Federal fez
buscas em imóveis do ex-governador de Minas - e ex-ministro do PT - Fernando
Pimentel. A operação ainda está em busca de provas de lavagem de dinheiro.
Liberdade econômica e
reforma sindical
Enquanto isso, nesta
terça-feira (13), deve chegar ao plenário da Câmara a MP da Liberdade
Econômica, que diz que ninguém que vai precisar de licença do estado para
começar uma atividade.
Os pequenos podem começar
sem controle obrigatório de preços. Com liberdade, enfim, para crescer, criar
emprego e movimentar a economia brasileira. E depois disso vem a reforma
tributária. Mas já se fala em reforma sindical.
A estrutura sindical
brasileira é do tempo da ditadura Vargas, copiada do fascismo italiano, do
início dos anos 40. Agora está na hora de atualizar esses sindicatos, para pedir
que sejam mais democráticos, e não tenham sempre os mesmos pelegos.
Enquanto isso...
A luta entre corrupção e
Lava Jato está grande. Eu não vou dizer que no Supremo as pessoas que estão
contra a operação e contra os procuradores estejam a favor da corrupção. É
claro que eu não diria isso.
Mas eu acho que alguns
ministros estão precisando aproveitar as vidraças do Supremo. O STF é muito
envidraçado, é fácil olhar para fora para ver o que está acontecendo no Brasil.
Alguns precisam fazer isso.
Por fim...
Bolsonaro falou de novo
que irá remover todos os pardais móveis. O presidente tem conseguido o seguinte
nas questões de trânsito: ele fala mal das autoescolas, elas começam a pensar o
porquê ele falou mal.
As autoescolas tem que
começar a preparar o motorista, sim, para o trânsito do dia a dia. Preparar os
motoristas para as estradas e para as surpresas, para desviar de tragédias e
saber como sair de derrapagens e capotagens. Isso elas não ensinam.
Bolsonaro já falou de
simuladores, e descobriu-se que eles não servem para nada. Assim como aquela
placa do Mercosul, o estojo de primeiro socorros e o extintor. E os pardais
também. Bolsonaro pediu para que o governador de Brasília retirasse os pardais.
O governador certamente vai pensar nos pardais que servem como armadilha e vai
deixar os mais necessários.
Essas críticas estão
resultando em revisão de alguns conceitos que estão exagerados ou errados.
Alexandre Garcia
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