0 presídio que está esperando
por Lula
A Penitenciária 2 de
Tremembé, para onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será
transferido para cumprir pena, é conhecida por abrigar presos de casos de
grande repercussão. Nela, cumprem penas detentos como Alexandre Nardoni,
Cristian Cravinhos, Lindemberg Alves, Gil Rugai e Mizael Bispo.
Conhecida como P2 de
Tremembé, a Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado costuma receber presos
de casos de grande comoção social para garantir a segurança e a privacidade dos
internos. A unidade tem capacidade para 408 presos entre o regime semiaberto e
fechado, mas atualmente abriga 393.
Ainda não foi divulgada
data para a transferência
de Lula para a P2 de Tremembé. Apesar disso, é procedimento que os
novos presos, caso de Lula, passem primeiro por um período de inclusão em uma
cela chamada RO. No local, o preso fica em uma cela exclusiva e em isolamento
por 15 dias. O banho de sol também é separado dos demais detentos. Após o período,
ele deve ser introduzido a uma cela.
A P2 de Tremembé é
dividida em dois pavilhões de regime fechado e um alojamento para os presos do
semiaberto. Além dessas áreas há uma ala especial construída há três meses pela
Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
P2 abriga presos famosos como Alexandre Nardoni, Mizael Bispo, Gil Rugai, Cristian Cravinhos, Guilherme Longo e Lindemberg Alves |
O espaço especial fica
atrás da lavanderia e conta com nove celas de 12 metros quadrados. Elas contam
com banheiro e lavanderia individuais e não têm grades nas portas e janelas.
Quem ocupa essas celas toma banho de sol em área reservada de 16 metros
quadrados.
Quem pediu a remoção foi a
Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná, onde Lula está detido
desde abril de 2018. A PF alegou que, por causa da prisão, os órgãos de
segurança têm de atuar de forma permanente para evitar confrontos entre
"grupos antagônicos" e que toda a região teve a rotina alterada. A
corporação disse que ainda que as instalações são limitadas para presos de
longa permanência.
A Polícia Federal
argumentou que a transferência minimizaria as demandas apresentadas diariamente
à corporação e demais instituições envolvidas, reduzindo gastos e o uso de
recursos humanos, além de devolver à região a tranquilidade e livre circulação
para moradores e cidadãos que buscam serviços prestados pela PF.
A juíza determinou que, na
transferência, seja preservada a "integridade física, moral e psicológica
do preso, bem como sua imagem – como, aliás, deveria ser observado em relação a
qualquer cidadão", vetando o uso de algemas sem necessidade.
Fonte: Portal G1
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