Desemprego recua e trabalho
por
conta própria alcança
recorde
O Brasil tinha 12,7
milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em junho deste
ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE. O número representa recuo de 1,2% na
comparação com junho de 2018.
O total de ocupados
cresceu 2,6% no período de um ano, o equivalente à criação de 2,4 milhões de
postos de trabalho. Como consequência, a taxa de desocupação caiu de 12,7% no
trimestre até junho de 2018 para 12,0% no trimestre encerrado em junho de 2019.
Ainda conforme a Pnad, o
contingente de inativos recuou 1% em junho deste ano ante junho do ano passado,
são 621 mil pessoas a menos nessa condição. Já a taxa de subocupação por
insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,9% no trimestre até junho, ante
7,4% no trimestre até março. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma
jornada inferior a 40 horas semanais e que gostariam de trabalhar por um
período maior. Em todo o Brasil, há um recorde de 7,3 milhões desses
trabalhadores.
"Outro recorde
apontado pelo IBGE é do contingente de trabalhadores por conta própria: eram
24,1 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em junho, o maior índice já
medido pela Pnad, que é realizada desde 2012. Em apenas um ano, o trabalho por
conta própria ganhou a adesão de 1,1 milhão de pessoas.
O trabalho sem carteira
assinada no setor privado também cresceu para um recorde de 11,5 milhões de
ocupados nessa situação. Na contramão, a carteira de trabalho voltou a subir
(0,9%) na comparação trimestral. Foi a primeira alta significativa registrada em
5 anos, de acordo com o IBGE.
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