O partido do
terror, da censura e do silêncio.
Ou: Funcionária do Santander já foi demitida,
como exigiu Lula
Por Reinaldo Azevedo
Publicado em 30 julho 2014, 06h51
O terror petista já está em curso. A “analista” do Santander, que
não teve seu nome divulgado, já foi demitida. A informação foi passada aos
jornalistas pelo presidente mundial do banco, Emilio Botín, que foi chamado por
Lula, nesta segunda, durante encontro da CUT, de “meu querido”. O chefão
petista, aliás, puxou o saco do banqueiro e demonizou a pobre bancária. Afirmou
que a moça não sabia “porra nenhuma”, nesses termos, e que o seu amigão deveria
dar a ele, Lula, o bônus que caberia à então funcionária.
Só para lembrar: correntistas com conta acima de R$ 10 mil
receberam uma avaliação sobre a situação política e econômica do país. O texto
informava que os indicadores pioram se aumentam as chances de Dilma ser
reeleita. Grande coisa! Isso já virou lugar-comum. Os petistas, no
entanto, se aproveitaram para inventar uma guerra dos ditos “ricos” contra o
PT. Prefeituras do partido que têm a conta-salário no banco falam em romper o
contrato. A militância estimula os filiados a retirar seu dinheiro da
instituição. Não passa de oportunismo eleitoral.
Certa feita, um adversário de Marat, o porra-louca jacobino da
Revolução Francesa, afirmou sobre o seu furor punitivo: “Deem um copo de sangue
a este canibal, que ele está com sede”. Falo o mesmo sobre Lula e o petismo:
deem copos de sangue aos canibais; eles estão com sede.
É claro que se trata de uma ação para intimidar o debate. A partir
de agora, nas instituições financeiras, bancos ou não, está instalado o clima
de terror jacobino. Até parece que isso vai mudar alguma coisa. Não vai, não.
Tudo tende a piorar.
O PT apelou ao TSE — e obteve uma liminar absurda — para tirar da
Internet dois textos da consultoria Empiricus Research que o partido considera
que lhe são negativos. O conjunto da obra é péssimo e indica que o PT não tem
um compromisso inegociável com a liberdade de expressão. Não custa lembrar que
essa é a legenda que definiu como um de seus principais objetivos o chamado
“controle social da mídia”. Imaginem como seria a liberdade de expressão
entregue a esses patriotas…
Que coisa! O partido que, na década de 80, queria ser a encarnação
da liberdade de expressão agora quer se manter no poder apelando à censura, ao
terror e ao silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário