Sob pressão, Abel balança
no Flamengo
Além do resultado,
entrevista do treinador após derrota
no Beira-Rio incomodou cartolas que já
analisam demissão
antes mesmo da partida contra o Peñarol, quarta-feira
Atuações nada
convincentes, resignação em posicionamentos e pressão crescente da torcida.
Esses são só alguns dos fatores que têm minado o futuro de Abel Braga no
Flamengo. Faltando menos de uma semana para o confronto decisivo contra o
Peñarol pela Libertadores - quarta-feira, em Montevidéu -, a diretoria avalia
prós e contras de uma mudança imediata no comando técnico.
Além dos resultados que
respaldavam o treinador há uma semana, o futebol abaixo da média apresentado ao
longo de quatro meses de trabalho pesa na avaliação, bem como o comportamento
de Abel.
A
entrevista coletiva após a derrota para o Inter gerou insatisfação
externa e internamente.
Mais do que o conformismo
pelo revés em Porto Alegre, dirigentes ficaram incomodados com a declaração de
que o Beira-Rio é um estádio melhor que o Maracanã, recém-assumido pelo
Rubro-Negro. Há uma sensação de que Abel e diretoria não falam a mesma língua.
- Ele parecia que estava
fora da casinha - disse um membro da gestão.
Abel tem noção que a
pressão só faz crescer e que seu trabalho tem sido questionado, mas diz
aguentar bem. O técnico sabe que seu futuro no clube está em aberto.
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