segunda-feira, 25 de março de 2019






Battisti admite quatro homicídios

Foto:Palácio Piratini/Reprodução
Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por envolvimento em atos terroristas que resultaram na morte de quatro pessoas, admitiu ao governo italiano sua participação nos crimes

Extraditado pelo governo brasileiro em janeiro, Battisti deixou a Itália depois de ser condenado por quatro assassinatos cometidos entre 1977 e 1979. Em seu país, foi primeiramente condenado por participação em bando armado e ocultação de armas a 12 anos e 10 meses de prisão em 1981.

Mais de uma década depois, em 1993, teve a prisão perpétua decretada pela Justiça de Milão, em razão dos quatro homicídios considerados hediondos contra um guarda carcerário, um agente de polícia, um militante neofascista e um joalheiro.

Após idas e vindas por França e México entre 1981 e 2004, chegou ao Brasil e foi preso em 2007. No último dia de seu segundo mandato, no entanto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu asilo político para o italiano e impediu sua extradição.

Enquanto esteve no Brasil, escreveu um livro, foi recebido festivamente pelos governantes brasileiros tendo, inclusive, visitado o Palácio Piratini no governo Tarso Genro (PT), sendo abraçado pelo governador petista.

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