Battisti admite quatro homicídios
Foto:Palácio Piratini/Reprodução |
Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por
envolvimento em atos terroristas que resultaram na morte de quatro pessoas,
admitiu ao governo italiano sua participação nos crimes
Extraditado pelo governo brasileiro em janeiro, Battisti
deixou a Itália depois de ser condenado por quatro assassinatos cometidos entre
1977 e 1979. Em seu país, foi primeiramente condenado por participação em bando
armado e ocultação de armas a 12 anos e 10 meses de prisão em 1981.
Mais de uma década depois, em 1993, teve a prisão
perpétua decretada pela Justiça de Milão, em razão dos quatro homicídios
considerados hediondos contra um guarda carcerário, um agente de polícia, um
militante neofascista e um joalheiro.
Após idas e vindas por França e México entre 1981 e 2004,
chegou ao Brasil e foi preso em 2007. No último dia de seu segundo mandato, no
entanto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu
asilo político para o italiano e impediu sua extradição.
Enquanto esteve no Brasil, escreveu um livro, foi
recebido festivamente pelos governantes brasileiros tendo, inclusive, visitado
o Palácio Piratini no governo Tarso Genro (PT), sendo abraçado pelo governador petista.
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