Onix Lorenzoni - Foto: Estadão/Reprodução |
O futuro ministro da Casa
Civil, Onyx
Lorenzoni afirmou que
o Ministério do Trabalho será extinto. De acordo com Onyx o primeiro
escalão do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro vai
ter 22 pastas — sete a mais do que o prometido durante a campanha
eleitoral.
“Uma parte vai ficar com o
ministro (Sérgio) Moro,
que é aquela parte da concessão sindical (...). A outra parte, que trata de
política ligadas a emprego, uma parte vai ficar na Economia e outra na
Cidadania. Na verdade, o atual Ministério do Trabalho como é conhecido ele
ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com o Osmar Terra e outra
com o Paulo Guedes,
lá no Ministério da
Economia, para ter tanto a área do trabalhador como a do empresário
no mesmo organograma”, afirmou.
De acordo com Onyx, os
dois ministérios que faltam a ser anunciados são o de Meio Ambiente e de
Direitos Humanos, Família e Mulheres – até o momento Bolsonaro já escolheu 20
ministros. Para o Meio Ambiente três nomes estão sendo analisados pela equipe
de transição, entre eles o de Xico Graziano,
ex-assessor do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso que abandonou o PSDB durante as eleições para
apoiar Bolsonaro.
“Serão 20 ministérios
funcionais e dois ministérios eventuais que é o caso do Banco Central, que
quando vier a independência deixa de ser ministério, e o segundo a AGU que
pretendemos fazer um ajuste constitucional”, afirmou.
Para o comando do
Ministério de Direitos Humanos, Família e Mulheres o nome mais cotado é o
da advogada e
pastora Damares Alves. No sábado, 1, o presidente eleito disse em
evento militar na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, Sul
Fluminense, que a pastora “está na frente” para chefiar a pasta.
Bolsonaro disse que o
assunto foi conversado “muito por alto” com ela. “Não foi prometido nada, mas
seria do meu entender uma pessoa extremamente qualificada para desempenhar a
função”, afirmou. A advogada trabalha como assessora lotada no gabinete do
senador e candidato derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES),
um dos políticos mais próximos de Bolsonaro na campanha e que esperava ter sido
nomeado para o cargo.
De acordo com o futuro
ministro, as indicações do segundo e terceiro escalão serão feitos uma
"mescla" entre nomes técnicos e políticos.
Agência ESTADO
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