CNJ arquiva
processo contra Moro relativo ao HC de Lula
O corregedor nacional de
Justiça, ministro Humberto Martins, decidiu arquivar nesta segunda-feira (10) o
pedido de providências instaurado contra o ex-juiz federal Sérgio Fernando Moro
e os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) Rogério
Favreto, João Pedro Gebram Neto e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz,
relacionado ao episódio do habeas corpus concedido ao ex-presidente Lula e
posteriores manifestações que resultaram na manutenção da prisão, em julho.
A apuração é referente à
guerra de decisões registradas no dia 8 de julho, quando Favreto concedeu, no
plantão judiciário, um habeas corpus ao ex-presidente. Em seguida, Moro e Gebram se movimentaram para impedir a soltura. Depois de Favreto insistir na ordem de
soltura, o presidente do TRF-4, Thompson Flores, revogou o habeas corpus e
manteve Lula preso.
Rússia manda aviões de
guerra para a Venezuela
A Rússia enviou para a
Venezuela dois bombardeiros com capacidade nuclear para manobras militares
conjuntas entre os dois países. Segundo o Ministério da Defesa venezuelano,
esses exercícios servirão para "preparar a defesa do país caso seja
necessário". No fim de semana, o governo chavista voltou a aumentar a
retórica contra os Estados Unidos, a quem acusa de sabotagem econômica.
Os dois aviões Tu-160
chegaram ao aeroporto de Maiquetía, nos arredores de Caracas nesta
segunda-feira, 10, depois de uma viagem de 10 mil quilômetros. Segundo o
ministério de Defesa da Rússia, as aeronaves percorreram o espaço aéreo
internacional "estritamente" dentro da lei e foram escoltados, em
alguns momentos da viagem, por caças noruegueses.
Processo contra Adélio tem
Bolsonaro como acusador e Lula como testemunha
O juiz Bruno Salvino, da
3ª Vara Federal Criminal de Juiz de Fora (MG), acatou pedido dos advogados do
presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para incluí-lo como assistente de
acusação no caso da facada de que foi vítima. Com a decisão, Bolsonaro passa a
ter acesso aos autos referentes ao processo que tem como acusado Adélio Bispo
de Oliveira, podendo participar da audiência de instrução, propor a produção de
provas e analisar documentos como os das quebras de sigilos bancário e
telefônico.
O pedido para fazer parte
da acusação teve o aval do Ministério Público Federal (MPF) e, se quiser, o
presidente eleito poderá até questionar testemunhas do caso. Esta situação pode
colocá-lo de frente com alguns desafetos ilustres e com os quais se envolveu em
grandes polêmicas. Isso porque os advogados de Adélio já definiram suas
testemunhas, oito no total, e entre elas estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT), a deputada federal Maria do Rosário (PT), o deputado federal
Jean Wyllys (PSOL) e a cantora Preta Gil.
Conselho de Ética pode
ficar com PT no Senado
As articulações na disputa
pela presidência do Senado passam pela possibilidade de o PT ficar com a
presidência do Conselho de Ética. O partido deve apoiar Renan Calheiros
(MDB-AL) para o comando da Casa. O conselho é feudo do MDB. Nos últimos seis
anos foi presidido por João Alberto Souza (MDB-MA), alinhado a José Sarney. O
senador maranhense, porém, encerra o mandato em fevereiro e abre disputa pelo
controle de um dos órgãos mais poderosos da Casa, responsável por instaurar
processo de perda de mandato contra senadores.
O presidente do Conselho
de Ética tem poder para instaurar ou arquivar numa canetada pedidos de
investigação contra colegas. Alberto Souza livrou vários aliados da guilhotina
do conselho.
Promotores detalham o
passo a passo das investigações de abuso sexual contra João de Deus
Os promotores de Justiça
que integram a força-tarefa formada para investigar as denúncias de abusos
sexuais que teriam sido cometidos pelo médium João de Deus afirmam
que, no momento, o foco é colher os depoimentos das mulheres e dar suporte a
elas. "É necessário a divulgação desta força-tarefa para que as vítimas
percam o temor, o sigilo desse depoimento será mantido, a vítima não será
exposta e, se necessário, providenciamos segurança para elas", disse o
promotor Luciano Miranda Meireles, que integra a operação.
As denúncias podem ser
feitas pelo telefone do Ministério Público de Goiás - 3243-8000 - ou pelo
e-mail criado exclusivamente para as denúncias: denuncias@mpgo.mp.br.
O advogado Alberto Toron, que defende o médium,
afirmou que o cliente
nega as acusações e que ele está à disposição da Justiça para
esclarecimentos.
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