O porta-voz da Agência
Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, afirmou, em
entrevista coletiva em Jacarta, que o número de mortos ainda aumentará porque
há "centenas de vítimas" soterradas em Petobo, uma área de Palu.
Das 844 mortes, 821 desses ocorreram em Palu, 12 em Parigi Moutong e 11 no
distrito de Danggala, segundo os dados oficiais. A lista ainda conta com 90
desaparecidos, 632 feridos internados em diversos hospitais e 48.025 pessoas
atendidas em 103 centros de amparo.
Equipes de resgate
reclamam da escassez de medicamentos e da falta do equipamento
necessário para alcançar os sobreviventes presos em prédios desmoronados.
Como resultado, as
autoridades na cidade de Palu, onde foram confirmadas 23 mortes, temem que o
número aumente nos próximos dias, com os surtos de doenças causadas pela
decomposição de corpos, o que é uma grande preocupação.
O alerta se estende para a
região de Donggala, ao norte de Palu, onde vivem 300 mil pessoas, e mais dois
distritos nos quais a comunicação foi interrompida. Segundo as autoridades, não
é possível estimar o número de vítimas na área.
Soterrados
As autoridades da
Indonésia advertem também que ainda há vítimas sob a lama e os escombros.
Também aumentou o número
de vítimas entre estrangeiros, subindo de 71 para 114, quando começou a
catástrofe com um terremoto de 6,1 graus na escala Richter e foi seguido, três
horas depois, por outro de 7,5 graus e um tsunami que causou a maioria das
vítimas.
As autoridades continuam
os trabalhos de busca e resgate de sobreviventes e vítimas, enquanto técnicos
trabalham para restabelecer os serviços básicos e o fornecimento de energia.
O Ministério da Saúde se encarrega de fornecer profissionais e material médico
a essa região, onde fazem falta especialistas em ortopedia, cirurgiões gerais,
neurocirurgiões, anestesistas e enfermeiros.
Ag.Brasil/EFE/DW
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