A primeira reunião dos
coordenadores do governo de transição será nesta quarta-feira (31), em
Brasília. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, nomeado pelo
presidente Michel Temer para conduzir os trabalhos, reúne-se à tarde com o
deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), confirmado como futuro ministro da
área e designado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para coordenar as
atividades por parte do novo governo.
Na
próxima terça-feira (6), Bolsonaro deve desembarcar em Brasília para,
pessoalmente, dar suas orientações sobre os trabalhos e se reunir com Temer.
Ele disse que quer encontrar o presidente da República para agradecer o apoio e
está confiante de que este período de transição será tranqüilo.
O presidente eleito avisou
que pretende reduzir de 29 para 15 ou 16 o número de ministérios, daí a decisão
de fusão entre algumas pastas. Será criado o superministério da Economia –
unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio. Houve reações dos
empresários que desaprovaram a proposta.
Para o superministério,
será nomeado o economista Paulo Guedes, responsável pela área durante a
campanha presidencial. Também foi confirmada a união entre os ministérios da
Agricultura e Meio Ambiente. Iniciativa que conta com a rejeição dos
ambientalistas. Não há ainda sinalização sobre a fusão dos ministérios da
Educação e da Cultura.
Ontem (30), Bolsonaro
se reuniu, no Rio, com os assessores mais próximos para definir as prioridades
e já alguns nomes que vão compor sua futura equipe. Com a posse marcada para 1º
de janeiro, ele quer acelerar alguns temas, como a reforma da Previdência, que
está em curso no Congresso Nacional.
Segundo o presidente
eleito, a intenção é aprovar o que for possível ainda este ano, agilizando
assim algumas medidas e evitando problemas. Ele não deu detalhes sobre suas
preocupações específicas. Também anunciou que pretende fazer andar os projetos
de extinção e privatização de estatais.
Agência Brasil
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