quinta-feira, 4 de outubro de 2018

➤É COMO PENSO!

Pela segurança, pela saúde, pela educação...


Finalmente termina hoje a propaganda  política gratuita (?) no rádio e na televisão. Agora só se houver segundo turno para ter que desligar o rádio nos horários reservados ao espaço político. Na televisão existe a solução dos canais pagos que nos livram da tortura.

Hoje, mais uma vez, vim para o Centro com o rádio do carro desligado. É impossível ouvir candidatos falando as mesmas coisas, fazendo as mesmas promessas e repetindo críticas, como sempre. Alguns nem sabem o que estão falando e outros não sabem nem dizer, mas falam e dizem.

Brinco sempre com minha mulher perguntando se ela não vai ligar o rádio para ouvir candidatos repetirem: “pela segurança, pela saúde, pela educação, vote em fulano de tal”

Acho, sinceramente, que não existe nenhum candidato que não prometa que vai lutar por mais segurança nas ruas, por mais hospitais e melhor atendimento para a saúde, que vai trabalhar por mais escolas e por uma educação que prepare nossas crianças para o futuro. Todos, ou quase todos, repetem a mesma coisa, mas nunca fazem o que prometem.

Ainda bem que poucos são os eleitos, mas é lamentável que muitos outros sejam reeleitos.

Quando chegam na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal, urgentemente tratam de nomear seus assessores, de escolher um bom gabinete, de saber o quanto ganharão de diárias, que despesas podem fazer e, é claro, qual o salário que receberão por quatro anos, no mínimo.

Alguns ensaiam um arremedo de luta por segurança, por saúde e educação. A maioria usa os temas para, sendo de oposição, criticar o governo e, sendo de situação, defender o governo.

Solução que é bom, jamais. Repetem o mesmo discurso do horário gratuito (?) e falam para suas bases que estão trabalhando para cumprir as promessas de campanha.

Temos muitos casos típicos e clássicos de políticos que criaram um feudo eleitoral em determinados setores, e se dizem defensores intransigentes dos direitos de alguns. Aqui no RS tem o caso clássico de um candidato que se diz defensor dos aposentados, que só faz projeto que sabe que não será aprovado e se mantem, não sei há quantos anos, como congressista. Não faz nada pelos aposentados, mas segue jurando que é defensor dos aposentados e muitos aposentados acreditam e votam nele. Fazer o que?

Ainda bem que termina hoje, pelo menos até o segundo turno, caso aconteça. Ainda bem que serão só dois e que muitos que prometeram “pela segurança, pela saúde e pela educação” só voltam na próxima eleição. Aliás, tem candidato de todas as eleições. Conheço alguns que nunca passaram de 100 votos, mas são candidatos.

A partir de hoje, pela liberdade de ligar o rádio, de assistir televisão sem ter que aguentar algumas figuras que vou te contar.

E não precisa votar em mim, pois não sou candidato!

É como penso!

Machado Filho


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