Beto Richa e esposa - Foto: Reprodução |
O ex-governador do Paraná
Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, foi preso na manhã desta terça-feira
pelo Gaeco em Curitiba, no Paraná.
Beto Richa é alvo de duas
operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual
foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na
53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa é alvo de mandado de busca e
apreensão.
Veja quem mais foi preso
pelo Gaeco:
Fernanda Richa - esposa de
Beto Richa e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social
Deonilson Roldo - ex-chefe
de gabinete do ex-governador
Pepe Richa - irmão de Beto
Richa e ex-secretario de Infraestrutura
Ezequias Moreira -
ex-secretário de cerimonial de Beto Richa
Luiz Abib Antoun - parente
do ex-governador. Ele foi preso em Londrina, no norte do Paraná.
Todas as prisões são
temporárias, com validade de cinco dias. A investigação do Gaeco é sobre o
programa Patrulha Rural. Ao todo, são 15 mandados de prisão.
A assessoria de imprensa
de Beto Richa disse que os advogados devem se manifestar em breve. O G1 tenta
contato com a defesa dos demais presos.
Batizada de
"Piloto", a 53ª etapa da Lava Jato cumpre 36 mandados judiciais em
Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupionópolis (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR).
O codinome
"Piloto", de acordo com a força-tarefa da Lava Jato, se refere a Beto
Richa na planilha da Odebrecht.
A investigação apura um
suposto pagamento milionário de vantagem indevida em 2014 pelo setor de
propinas da Odebrecht em favor de agentes públicos e privados no Paraná, em
contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para
investimento na duplicação, manutenção e operação da PR-323.
Ainda segundo a PF, os
crimes investigados na atual fase são corrupção ativa e passiva, fraude à
licitação e lavagem de dinheiro.
Do total de mandados, três
são de prisão (duas preventivas e uma temporária) e 33 são de busca e
apreensão.
Portal G1
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