quarta-feira, 26 de setembro de 2018

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Notas do BR 18

Mas o PT não era o Partido da Boquinha?

A possível aliança entre Fernando Haddad com Anthony Garotinho no Rio de Janeiro é um dos movimentos mais inacreditáveis dos últimos tempos. Vá lá que coerência seja artigo raro na política, mas foi Garotinho quem carimbou o PT com uma das críticas mais marcantes já sofridas pelo partido em sua história.

Quando era governador do Rio, em 1999, Garotinho perdeu a paciência com o excesso de pedidos de cargos feitos pelos petistas. Irritado, afirmou que o PT deveria mudar de nome e passar a se chamar PB, Partido da Boquinha. Pelo jeito, os dois poderão estar de braços dados, em breve, na campanha presidencial. /M.M.

Bolsonaro líder em 15 Estados e no DF

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) é líder nas intenções de votos em 15 Estados do Brasil e no Distrito Federal, segundo pesquisas regionais realizadas pelo Ibope nos últimos dias, informou o Valor. O petista Fernando Haddad está à frente em oito de nove Estados do Nordeste. A exceção é o Ceará, onde Ciro Gomes (PDT) lidera.

DEM se fortalece

Depois de ouvir Lula proclamar, em 2010, que o partido deveria “ser extirpado” da vida pública brasileira e sobreviver ao trabalho político que o ex-presidente fez nesse sentido, o DEM deverá sair fortalecido das próximas eleições.

Candidatos do partido lideram as pesquisas no Rio (Eduardo Paes para o governo e César Maia para o Senado), em Goiás (Ronaldo Caiado) e Mato Grosso (Mauro Mendes), e está em segundo lugar no Distrito Federal (Alberto Fraga). Poderá ainda ter o vice-governador em São Paulo (Rodrigo Garcia é o vice de João Doria). Além disso, impulsionado pelo apoio do Centrão, trabalha para manter Rodrigo Maia no comando da Câmara, em 2019. /M.M.

Richa denunciado pelo MP

O Ministério Público do Paraná denunciou nesta quarta-feira, 25, o ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB). A denúncia atinge ainda outros 12 investigados da Operação Radiopatrulha, entre eles o irmão do ex-governador Pepe Richa, o primo Luiz Abi Antoun e o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo, segundo o Estadão. O MP também decidiu abrir novas frentes de investigação que podem levar à apresentação de outras denúncias criminais contra o tucano.


Do Fucs: A aversão a Haddad em São Paulo

A julgar pelos resultados da pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo divulgados na terça-feira, 25, quem conhece Fernando Haddad não vota em Fernando Haddad. Segundo o levantamento, o presidenciável petista tem apenas 12% das intenções de voto no Estado de São Paulo. É menos até que os 16,7% recebidos em sua tentativa de se reeleger para a Prefeitura da Capital, em 2016, quando foi derrotado no primeiro turno pelo tucano João Doria.
Isso se explica, em boa medida, não apenas por Haddad ser do PT, cuja rejeição no Estado se multiplicou, e uma espécie de ventríloquo de Lula, mas pela desastrosa gestão que realizou como prefeito, rechaçada de forma veemente nas urnas. Diante desse quadro, não deixa de ser sinistro para grande parte dos paulistas — em especial para os paulistanos, que o conhecem mais — que Haddad esteja com um pé no segundo turno, de acordo com as pesquisas. Se os brasileiros de outros Estados compreendessem melhor por que Haddad é tão impopular em São Paulo, dificilmente ele estaria na posição em que está na corrida presidencial. / José Fucs

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