Mas o PT não era o Partido
da Boquinha?
A possível aliança entre
Fernando Haddad com Anthony Garotinho no Rio de Janeiro é um dos movimentos
mais inacreditáveis dos últimos tempos. Vá lá que coerência seja artigo raro na
política, mas foi Garotinho quem carimbou o PT com uma das críticas mais marcantes
já sofridas pelo partido em sua história.
Quando era governador do
Rio, em 1999, Garotinho perdeu a paciência com o excesso de pedidos de cargos
feitos pelos petistas. Irritado, afirmou que o PT deveria mudar de nome e
passar a se chamar PB, Partido da Boquinha. Pelo jeito, os dois poderão estar
de braços dados, em breve, na campanha presidencial. /M.M.
Bolsonaro líder em 15
Estados e no DF
O presidenciável Jair
Bolsonaro (PSL) é líder nas intenções de votos em 15 Estados do Brasil e no Distrito
Federal, segundo pesquisas regionais realizadas pelo Ibope nos últimos
dias, informou o Valor. O petista Fernando Haddad está à
frente em oito de nove Estados do Nordeste. A exceção é o Ceará, onde Ciro
Gomes (PDT) lidera.
DEM se fortalece
Depois de ouvir Lula
proclamar, em 2010, que o partido deveria “ser extirpado” da vida pública
brasileira e sobreviver ao trabalho político que o ex-presidente fez nesse
sentido, o DEM deverá sair fortalecido das próximas eleições.
Candidatos do partido lideram
as pesquisas no Rio (Eduardo Paes para o governo e César Maia para o Senado),
em Goiás (Ronaldo Caiado) e Mato Grosso (Mauro Mendes), e está em segundo lugar
no Distrito Federal (Alberto Fraga). Poderá ainda ter o vice-governador em São
Paulo (Rodrigo Garcia é o vice de João Doria). Além disso, impulsionado pelo
apoio do Centrão, trabalha para manter Rodrigo Maia no comando da Câmara, em
2019. /M.M.
Richa denunciado pelo MP
O Ministério Público do
Paraná denunciou nesta quarta-feira, 25, o ex-governador do Paraná e candidato
ao Senado Beto Richa (PSDB). A denúncia atinge ainda outros 12 investigados da
Operação Radiopatrulha, entre eles o irmão do ex-governador Pepe Richa, o primo
Luiz Abi Antoun e o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo, segundo o Estadão. O MP
também decidiu abrir novas frentes de investigação que podem levar à
apresentação de outras denúncias criminais contra o tucano.
Do Fucs: A aversão a
Haddad em São Paulo
A julgar pelos resultados
da pesquisa Ibope/Estadão/TV
Globo divulgados na terça-feira, 25, quem conhece Fernando Haddad não vota em
Fernando Haddad. Segundo o levantamento, o presidenciável petista tem apenas
12% das intenções de voto no Estado de São Paulo. É menos até que os 16,7%
recebidos em sua tentativa de se reeleger para a Prefeitura da Capital, em
2016, quando foi derrotado no primeiro turno pelo tucano João Doria.
Isso se explica, em boa
medida, não apenas por Haddad ser do PT, cuja rejeição no Estado se
multiplicou, e uma espécie de ventríloquo de Lula, mas pela desastrosa
gestão que realizou como prefeito, rechaçada de forma veemente nas urnas.
Diante desse quadro, não deixa de ser sinistro para grande parte dos paulistas
— em especial para os paulistanos, que o conhecem mais — que Haddad esteja com
um pé no segundo turno, de acordo com as pesquisas. Se os brasileiros de outros
Estados compreendessem melhor por que Haddad é tão impopular em São Paulo,
dificilmente ele estaria na posição em que está na corrida presidencial.
/ José Fucs
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