terça-feira, 11 de setembro de 2018

➤É O QUE PENSO!

Eu não consigo entender

Decididamente, acontecem certas coisas no Brasil que eu não consigo entender. Ou por não conseguir ou por não ter condições de saber como podem acontecer.

A participação de Lula na campanha, é uma delas. A pergunta, por sinal bem simples, é como é que um condenado em duas instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro, impedido de concorrer a cargo de Presidente da República, que está preso numa sala especial da Polícia Federal de Curitiba, pode se manifestar como apoiador de alguém na campanha da qual foi afastado como incurso na Lei da Ficha Limpa? Não se trata de um Ficha Suja?

Seria, por acaso, o condenado melhor do que qualquer brasileiro para poder, mesmo preso, ditar normas de dentro da cadeia? Até aqui, pelo menos, só li, escutei e vi que chefes de facções comandam o crime de dentro da cadeia. Nunca soube de qualquer um que ditasse normas de uma campanha, principalmente para Presidente do Brasil.

Agora, acabo de ler que o ex-presidente seguirá ditando as normas da campanha, que dirá o que deve ser feito e como. Haddad, então, será um mero repassador de recados, um boneco de marionetes, um ventríloquo!

Leio, também, que o ex-ministro Palocci, homem forte nos governos petistas e no próprio partido, elemento de extrema confiança em qualquer um dos governos do Partido dos Trabalhadores, em delação, declarou que Lula e Dilma ficaram alucinados quando se deram conta do que poderiam ganhar com a descoberta do pré-sal. “No governo Lula, o pré-sal foi enxergado como um passaporte para o futuro, que foi um bilhete premiado no fim do governo. Que o clima era de delírio político”, disse Palocci. Também afirmou que os dois foram beneficiados, principalmente Lula, com a bilionária compra de jatos da França e com a Usina de Monte Belo.

Disse, o homem de extrema confiança do PT, que Dilma e Lula, não necessariamente nessa ordem, nunca se importaram em saber que estavam enriquecendo com o dinheiro de trabalhadores ao interferirem nos fundos de pensão, coisa que Lula faz\ia desde os anos 90.

Quem considerava Antônio Palocci homem da mais extrema fidelidade, da maior confiança, agora diz  que ele é um mentiroso e que suas afirmações são feitas para tentar sair da cadeia, já que não existem provas.

Mas li mais. Li que a polícia pediu a quebra de sigilo do celular e do notebook do homem que apunhalou Bolsonaro. Mas não se trata de um homem pobre, que vive de favores da família, que não tem dinheiro para manter um tratamento? E vai prestar depoimento acompanhado de quatro advogados, todos pagos não se sabe por quem.

A procuradora Raquel Dodge, também li, pediu o arquivamento do inquérito contra Aécio Neves na CPMI dos Correios, alegando que 'não há, no momento, suporte fático e jurídico para dar continuidade à investigação' Mas a procuradora deixou uma saída ao afirmar em seu despacho: “ressalvando a possibilidade de revisão em caso de surgimento de novos elementos.”

Existem muitas outras questões que me fazem pensar que nunca terão respostas. Acho que jamais vou conseguir entender como tanta coisa acontece e o brasileiro aceita tudo pacificamente, tanto que muitos afirmam, juram e defendem de pés juntos, que o condenado de Curitiba é inocente e alguns fazem vigília, greve de fome e vivem felizes da vida com o Bolsa Família, que não tirou ninguém da miséria e com o Minha Casa Minha Vida, que está caindo aos pedaços.

Mas lembrei que tem uma coisa da qual esqueço seguidamente: eu vivo no Brasil!

É como eu penso!

Machado Filho

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