Os 12 adolescentes e seu treinador de futebol que foram
resgatados de uma caverna parcialmente inundada na Tailândia perderam
uma média de 2 kg de peso durante os 15 dias que permaneceram presos na gruta.
Apesar disso, a vida deles não está em risco, segundo informações de médicos
divulgadas nesta quarta-feira, 11.
Alguns dos jovens têm
quadros leves de pneumonia, mas nenhum deles apresenta problemas graves de
saúde, apontou em entrevista coletiva um dos médicos encarregados da avaliação
do estado de saúde do grupo, internado no hospital da Província de Chiang Rai.
As operações de salvamento
foram concluídas na terça-feira com o resgate de quatro meninos e o treinador.
Oito jovens já haviam sido salvos em missões anteriores.
Os últimos cinco
resgatados chegaram durante a noite ao centro médico com sintomas de hipotermia
em razão das duras condições a que ficaram submetidos ao passarem 17 dias na
caverna, e da baixa temperatura das águas que tiveram de atravessar com a
ajuda de dois mergulhadores.
"Da mesma forma que
seus companheiros, nenhum deles sofre de doenças infecciosas", afirmou um
dos médicos.
Os parentes do primeiro grupo de resgatados puderam
entrar na sala onde estão
os adolescentes na terça-feira, embora com medidas
cautelares em razão do sistema imunológico ainda fraco dos jovens Foto:
Thailand Government Spokesman Bureau / AP
O grupo é alimentado à
base de uma dieta leve com arroz e frango, além da ingestão de vários
suplementos vitamínicos. Os garotos e o adulto passarão ao menos sete dias no
hospital antes de receberem alta.
Os 12 adolescentes, entre
11 e 16 anos, e o treinador, de 26 anos, foram para a caverna durante um
passeio depois de um treino de futebol, quando uma intensa tempestade inundou
as galerias, impedindo a saída do grupo.
Desacordados
Alguns dos meninos
tailandeses foram resgatados "desacordados", informou nesta
quarta-feira um socorrista, ex-membro do comando de elite de fuzileiros navais
do país, que participou da operação.
"Alguns deles estavam
adormecidos, outros moviam os dedos (como se estivessem) zonzos. Mas
respiravam", explicou o comandante Chaiyananta Peeranarong, que foi o
último socorrista a deixar a caverna após o resgate dos jovens.
AE/ EFE/AFP
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