O ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar
quatro presos da Operação Câmbio, Desligo,
deflagrada no início de maio pela Polícia Federal (PF). Na ação, a PF mirou um esquema de
corrupção que atuava, por meio de doleiros, no Rio de Janeiro.
Foram beneficiados pela decisão do ministro os
investigados Rony Hamoui, Paulo Sérgio Vaz de Arruda, Athos Roberto Albernaz Cordeiro e Oswaldo Prado Sanches. No
entendimento de Gilmar, os acusados podem responder às acusações em liberdade
porque não houve violência ou grave ameaça nas supostas condutas criminosas
deles. Todos foram presos por determinação do juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos
processos do braço fluminense da Operação Lava Jato.
Baseada nos depoimentos dos delatores Vinicius Claret,
o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barboza, o Tony, ambos doleiros, a Operação
Câmbio, Desligo desarticulou um esquema de movimentação de ilícitos no Brasil e
no exterior. As operações eram do tipo dólar-cabo, uma forma de movimentação
cambial paralela, sem passar pelo sistema bancário, de entrega de dinheiro em
espécie, pagamento de boletos e compra e venda de cheques de comércio.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a atuação de doleiros foi
necessária para operacionalizar recursos desviados durante a gestão do
ex-governador Sérgio Cabral (MDB) no Rio de
Janeiro.
Portal VEJA
Nenhum comentário:
Postar um comentário