virou porta de saída da cadeia
A libertação do
delinquente José Dirceu, condenado em segunda instância a 30 anos e 9 meses de
prisão, escancarou a verdade inverossímil: a sala ocupada pela Segunda Turma do
Supremo Tribunal Federal transformou-se numa gigantesca porta de saída da cadeia.
Essa bofetada na cara do
país que presta foi desferida a seis mãos por Gilmar Mendes, Ricardo
Lewandowski e Dias Toffoli. Nenhuma surpresa. Gilmar inaugurou e comanda a
primeira usina de habeas corpus do planeta. Lewandowski ganhou uma toga por ser
filho de uma vizinha de Marisa Letícia. Toffoli é uma alma subalterna a serviço
de Dirceu.
Disfarçados de juízes, os
três agem como cúmplices de bandidos de estimação ─ e enxergam no povo
brasileiro um bando de otários que só explodem de indignação quando a seleção
vai mal numa Copa do Mundo. É hora de mostrar aos semideuses de araque que a
paciência dos honestos acabou.
Portal VEJA
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