sexta-feira, 25 de maio de 2018

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Temer anuncia plano de segurança
O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira em pronunciamento que requisitou as forças de segurança para desbloquear as estradas e pediu aos governadores que façam o mesmo. Afirmou que está acionando um plano de segurança.
“Não vamos permitir que a população fique sem gêneros de primeira necessidade”, disse, enumerando ainda problemas em hospitais e abastecimento de gêneros alimentíceos. “Quem age com radicalismo está prejudicando a população”. 
“O governo teve a coragem de negociar. Agora o governo terá a coragem de exercer sua autoridade”, afirmou Michel Temer ao final de seu breve pronunciamento.
Ele elencou os pontos em que o governo cedeu às reivindicações dos caminhoneiros e afirmou que, a despeito do compromisso de desobstruir as estradas imediatamente, uma “minoria radical” manteve os bloqueios.



‘Governo tem que reprimir isso’, diz Gilmar
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, cobrou nesta seta, 25, do governo federal uma resposta do governo federal sobre a paralisação dos caminhoneiros, informa o Broadcast Político.
“Um protesto, em princípio, pode ser legítimo. Agora, a paralisação de rodovias, a interrupção, a ameaça à circulação de ir e vir das pessoas é obviamente ilegal e o governo tem que reprimir isso com toda a ênfase e usar também do aparato à disposição, a Procuradoria, a Justiça para que isso não ocorra”, disse.



Caminhoneiros: greve ou locaute?
Diante da suspeita de que as transportadoras estão por trás do movimento dos caminhoneiros e são as que mais ganharam com ele, não faz sentido chamá-lo de “greve” ou de “paralisação”. O mais apropriado no caso seria chamá-lo de locaute, uma prática proibida no Brasil, pelo protagonismo desempenhado pelos empresários do setor em sua eclosão.
Apesar de os autônomos da categoria estarem na linha de frente do protesto, eles prestam serviço às transportadoras. São elas, portanto, que determinam o quanto eles receberão pela empreitada e que “botam pilha” nos caminhoneiros, para evitar o reajuste nos preços dos fretes e o aumento dos custos. A pergunta que fica é quem vai tomar as providências judiciais para punir os reais responsáveis pela paradeira geral do País?



Patronato ri de ‘armistício mixuruca’

O patronato do setor de cargas no País é um dos maiores beneficiários do “armistício mixuruca” feito pelo governo com os caminhoneiros, afirma o jornalista Josias de Souza, no UOL.
“Numa evidência de que o patronato utilizou os caminhoneiros como bonecos de ventríloquo, incluiu-se no acordo o compromisso do governo de não permitir que o Congresso reonere a folha salarial do setor”, observou.



Apertem os cintos, o governo sumiu
Primeiro, o governo subestimou o alcance da crise dos combustíveis. Como se fossem invisíveis, o governo não enxergou o movimento que os caminhoneiros organizavam e que colocou o País refém de suas vontades.
Agora, um acordo negociado pelos ministros por ordem de Michel Temer é ignorado pelo movimento. Há risco de desabastecimento, rodovias estão bloqueadas e os aeroportos estão entrando em colapso sem combustível. A pergunta é: cadê o governo?



‘Caminho de Boulos é o da expropriação e o da violência’
O advogado Almir Pazzianotto Pinto,  ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), afirma, em artigo publicado pelo Estadão nesta sexta-feira, 25, que  a crise que assola o País, vítima da corrupção, da incerteza econômica, do desemprego, favorece a proliferação de demagogos.
Segundo ele, entre os presidenciáveis, destaca-se, pela impetuosa fúria demagógica, Guilherme Boulos, líder do MTST e pré-candidato do PSOL à Presidência. “Quem prestar atenção ao que ele diz, perceberá que o caminho indicado é o da expropriação e da violência. Como todos os demagogos populistas, debita ao governo a responsabilidade de dar o terreno, construir a casa confortável, fornecer água, luz, telefone, alimentação, tudo com o dinheiro de quem trabalha.”



Magno Malta não deve ser vice

O vice “dos sonhos” de Jair Bolsonaro parece que não vai ser o senador Magno Malta (PR-ES), informa a Coluna do Estadão. A prioridade no partido do condenado no mensalão Waldemar Costa Neto é com o empresário Josué Gomes (PR), filho de José Alencar, o vice de Lula. Gomes é o novo “outsider” da política.
Malta havia imposto uma condição para ser vice de Bolsonaro: que sua mulher, a cantora gospel Lauriete Rodrigues, disputasse a vaga ao Senado.


Publicado no portal do Jornal Estado de São Paulo em 25/05/2018

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