Quarta-feira deve ter temporais no RS
A formação de novas áreas de instabilidade na Argentina e
no Paraguai, voltam a provocar temporais no Rio Grande do Sul nesta
quarta-feira (27). Cidades do Extremo Norte, como Frederico Westphalen e Iraí,
podem registrar trovoadas, chuva forte, rajadas de vento acima dos 50
km/h, além de eventual queda de granizo. Nos demais municípios gaúchos, o tempo
fica firme com predomínio de poucas nuvens.
A temperatura segue alta no interior do Estado. Apesar da
previsão para o RS ser de mínima de 13°C em Canela, na Serra, a máxima deve
chegar a 36°C em Uruguaiana, na Fronteira Oeste. Os termômetros de Porto Alegre
variam de 19°C a 31°C. Na quinta-feira (28), a chuva deve ficar concentrada no
oeste do Estado.
A tendência é de que, na sexta-feira (29), o tempo fique
firme apenas na metade sul, onde a temperatura continua elevada. Nas demais áreas,
ocorrem precipitações fracas.
Retirada de moradores de rua deve começar pelo Viaduto
Otávio Rocha
Foto: Agência RBS/Reprodução |
Dois meses depois de estarem no centro da discussão que
culminou com a saída da secretária de Desenvolvimento Social Maria
de Fátima Paludo do governo Nelson Marchezan, pessoas em situação
de rua seguem vivendo, em condições precárias, sob o Viaduto Otávio Rocha, um
dos pontos mais emblemáticos do centro de Porto Alegre.
O projeto da ex-secretária para o espaço foi rejeitado
pelo prefeito, que convocou para esta quarta-feira (27) uma reunião sobre o
tema com a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e a
Procuradoria-Geral do Município (PGM) — a ideia é fazer um planejamento para
desocupação de espaços públicos voltado à cidade inteira, começando pelo
viaduto. A ideia é colocá-lo em prática já em janeiro.
— Tem uma situação no Viaduto Otávio Rocha que implica
não só o direito daqueles que são extremamente vulneráveis, mas também um
direito violado que é o de trânsito dos demais. As barracas começaram a tomar
conta da calçada e, de alguma maneira, inviabilizar o trânsito de outras
pessoas que moram e que têm seus comércios na região — afirma a pedagoga da
Fasc Patrícia Mônaco, acrescentando que o poder público precisa ter cuidado com
o destino das pessoas que vivem ali.
Cármen Lúcia nega habeas a Maluf
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra
Cármen Lúcia, nesta terça-feira (26), julgou incabíveis dois habeas corpus que
foram pedidos em nome do deputado federal Paulo Maluf.
Um dos pedidos foi feito por um advogado da família de
Maluf, Eduardo Galil, e o outro, por um advogado que não é conhecido pela
defesa do deputado. Ao pedirem uma liminar para libertar Maluf, ambos alegaram
que não seria possível a condenação pelo crime de lavagem de dinheiro porque já
teria havido prescrição (esgotamento do prazo da justiça para a punição).
Cármen Lúcia fundamentou as decisões afirmando que não é
admissível habeas corpus contra decisão do próprio Supremo Tribunal Federal, de
acordo com a própria jurisprudência da corte. Assim, os pedidos teriam
“inviabilidade jurídica”.
Além disso, quanto à alegação de prescrição do crime,
Cármen Lúcia afirmou que o argumento não procede, pois os prazos processuais
teriam transcorrido normalmente, conforme decidido pela Primeira Turma do STF.
A defesa de Maluf, em si, está aguardando uma decisão da
Vara de Execuções Penais do Distrito Federal sobre o pedido que fez para que o
deputado possa cumprir a pena em casa, devido à má condição de saúde. O juiz
responsável pelo caso ainda aguarda manifestações para tomar a decisão.
Empresa investigada na Lava Jato ganha contrato de R$ 30
mi com a Prefeitura do Rio
Em 18 de dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu libertar o
empresário Marco Antônio de Luca, investigado pela Lava Jato no Rio. Acusado de
corrupção e organização criminosa, de Luca é suspeito de pagar propina ao
ex-governador Sérgio Cabral para ser favorecido no fornecimento de merenda para
escolas e "quentinhas" para presídios do estado.
No mesmo dia, a Masan Serviços Especializados que, de
acordo com procuradores da República, foi beneficiada pelo pagamento de
propinas, disputava e ganhava um pregão na Prefeitura do Rio para prestar
serviço a creches municipais e aos chamado Espaço de Desenvolvimento Infantil
(EDI). Pelos dois lotes da concorrência, a Masan receberá algo em torno de R$
29,2 milhões pelo serviço.
A Secretaria Municipal de Educação do Rio diz que a
"empresa não se encontra suspeita de participar, podendo atuar em qualquer
certame".
Já a Masan informou, em nota, "que não está impedida
de participar de nenhum processo licitatório para órgãos públicos. Quem está
sob investigação é um de seus ex-sócios, Marco Antônio de Luca, e não a
empresa".
Os investigadores descobriram que as empresas ligadas à
família de Luca lucraram R$ 8 bilhões em contratos nos governos estaduais do RJ
a partir de 2007, quando Sérgio Cabral assumiu o governo. Ainda segundo o MP,
os contratos foram mantidos durante o governo de Luiz Fernando Pezão.
Menos da metade dos brasileiros pretende votar em
deputados
Menos da metade (47,3%) dos eleitores pretende votar para
o cargo de deputado federal no ano que vem. Quatro em cada dez já disseram que
vão anular o voto e 41,7% admite anular o voto para a Câmara, enquanto 11% não
soube opinar.
A pesquisa foi feita pelo Instituto Paraná.
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