TRF-2 manda prender Jorge Picciani e mais dois
Picciani, Mello e Albertassi - Foto:Reprodução |
Por unanimidade, desembargadores federais do Tribunal
Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiram nesta quinta-feira (16) que os
deputados estaduais pelo PMDB Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi e
decidiram devem ser presos preventivamente.
Assim que forem expedidos os mandados de prisão, os
parlamentares devem ser imediamente presos, conforme decidiram os
desembargadores. Em seguida, a Assembleia Legislativa (Alerj) irá analisar,
quando for notificada (o que deve ocorrer em até 24 horas), se os deputados
permanecerão presos.
O magistrado relator do caso, Abel Gomes, foi o primeiro
a votar pela prisão e foi acompanhado pelos desembargadores Paulo Espírito
Santo, Messod Azulay Neto, Marcelo Granado e Ivan Athié, todos da 1ª Seção
Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Uma
desembargadora faltou.
A Turma de desembargadores analisou os pedidos de prisões
feitos pelo Ministério Público Federal (MPF) de Picciani, Melo e Albertassi com
base em investigações e depoimentos revelados pela Operação "Cadeia
Velha"
As investigações revelaram o uso de cargos políticos da
cúpula da Alerj para a prática de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de
divisas. O desembargador do TRF-2 Abel Gomes decidiu submeter os pedidos ao
colegiado e foi realizada, nesta quinta, uma sessão extraordinária para avaliar
o pedido.
Os três parlamentares foram alvo da operação "Cadeia
Velha", desdobramento da Lava Jato deflagrada na terça-feira (14) que
revelou supostos pagamentos de propinas a agentes públicos pela Federação das
Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).
Segundo as investigações, os deputados articularam a
aprovação de projetos favoráveis aos empresários, que entaão pagavam pelas
vantagens indevidas. Além disso, os parlamentares também faziam pressão para
aprovar as contas dos governadores, mesmo com ressalvas, apresentadas pelos
técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ)
Agência Globo
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