PF conclui inquérito e acusa irmãos Batista
Wesley e Joesley Batista - Foto: Reprodução |
A Polícia Federal concluiu inquérito e acusa os irmãos
Joesley e Wesley Batista de uso de informações privilegiadas e a manipulação de
mercado por parte das empresas JBS e FB Participações. O relatório de mais de
cem páginas foi entregue segunda-feira ao Ministério Público Federal (MPF).
Caso o MPF concorde com o inquérito da PF, os irmãos Batista poderão ser alvo
de uma nova denúncia.
Joesley e Wesley já foram indiciados e estão presos preventivamente desde setembro pela acusação. Segundo a PF, eles se beneficiaram de informações relacionadas ao acordo de colaboração premiada firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR) para obter lucro no mercado financeiro.
— Eles tinham uma informação relevante que impactava o mercado e tinham também uma expectativa que a informação viesse a público mais dia menos dia. Eles tinham um limite temporal com a espectativa de publicidade das informações, mas se posicionaram no mercado antes de atingir esse limite. Para o crime pouco importa como isso chegou a público — disse o delegado responsável pelo caso, Edson Garutti.
Joesley e Wesley já foram indiciados e estão presos preventivamente desde setembro pela acusação. Segundo a PF, eles se beneficiaram de informações relacionadas ao acordo de colaboração premiada firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR) para obter lucro no mercado financeiro.
— Eles tinham uma informação relevante que impactava o mercado e tinham também uma expectativa que a informação viesse a público mais dia menos dia. Eles tinham um limite temporal com a espectativa de publicidade das informações, mas se posicionaram no mercado antes de atingir esse limite. Para o crime pouco importa como isso chegou a público — disse o delegado responsável pelo caso, Edson Garutti.
De acordo com a polícia, o grupo empresarial dos Batista
comprou U$ 1 bilhão às vésperas do dia 17 de maio, data que a delação premiada
foi divulgada na mídia, e vendeu R$ 327 milhões em ações da JBS durante seis
dias do mês de abril, enquanto Wesley e Joesley negociavam o acordo com a PGR.
— O Wesley era o diretor da JBS quando a empresa comprou
os derivativos. Era uma decisão dele como diretor da empresa. Não tivemos
elementos que Joesley tenha participado da compra, pode ser que tenha — afirmou
o delegado.
Agência Globo
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