Uma greve fria e furada
Como já se sabia a greve geral (?) programada pelas Centrais
Sindicais para hoje, acabou em mais um fiasco patrocinado pelo Partido dos
Trabalhadores e seus satélites como PSOl, PSTU, PC do B e outros iguais.
Paralisados, mas em parte, os de sempre: CEPERS, Sindicato dos Bancários,
Sindicato dos Rodoviários, e outros sindicatos totalmente identificados com os
governos passados e comandados por petistas, comunistas e dirigentes ditos de
esquerda.
Ressalte-se que, em grande parte, os filiados aos sindicatos
mencionados não participaram da greve. Nela, a presença mais consistente é de
dirigentes, o que não é nenhuma novidade.
Aqui em Porto Alegre, desde cedo o comércio está todo
aberto, os ônibus circulam normalmente, as pessoas estão nas ruas e, no Centro
Histórico, os mesmos de sempre ocupando carros de som que ninguém sabe quem
paga.
Bem que os grevistas (?) tentaram, montando piquetes,
democraticamente, em frente a garagens do transporte coletivo. Quem não queria
fazer greve, era obrigado, democraticamente, pelos sindicalistas. Quem tentou
atender aos trabalhadores que precisavam de transporte e que não estavam
interessados em parar, sofreu com a fúria dos que queriam a greve a todo o
preço. As imagens mostram dois ônibus, um da Carris e outro do Consórcio Mais,
apedrejados quando tentavam sair da garagem.
Os metroviários, alguns, pararam, mas os trens circulam
normalmente. A Trensurb decidiu abrir as catracas e os passageiros podem
circular livremente, para fúria dos que brigam por greve a qualquer preço.
Em São Paulo, como em várias capitais do Brasil, os
trabalhadores (?) em greve, fizeram de tudo para impedir que alguém
trabalhasse, desrespeitando o direito de cada um, forçando através de barricadas,
trancando vias, impedindo a passagem de quem queria trabalhar. Para os
grevistas (?) os 14 milhões de desempregados não significam nada diante do
interesse partidário dos organizadores da paralisação fajuta.
Olhem só a foto de uma ‘intervenção’ dos sindicalistas, numa
rua da capital paulista.
A lamentar, em mais um dia de intransigência dos que pregam
a bagunça pela bagunça, os que torcem pelo quanto pior melhor, é o quanto o
Brasil perde em mais um dia de paralisação. Bancos fechados, veículos
quebrados, ruas interditadas, para atender o desejo daqueles que não se
conformam com o fato de não participarem mais do governo. Pregam Diretas Já,
mas não admitem que a eleição reúna só candidatos sem qualquer envolvimento com
a Lava Jato. Se Lula, por exemplo, não puder concorrer, os grevistas (?) já
estão preparados para gritar que Diretas Já é golpe.
Breve vou publicar novas fotos da “manifestação pacífica e democrática”
organizada pelas Centrais Sindicais em todo o Brasil.
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