quarta-feira, 21 de junho de 2017

➤BOM DIA!

A gente vai vivendo!

Pensando bem, é assim mesmo. Todos os dias, quase todas as horas, somos impactados por uma informação, por uma decisão, por alguma coisa que faz com que a nossa vida seja repensada, que os nossos conceitos sejam revistos, que as nossas atitudes mudem ou sejam reavaliadas.

Isso sem falar nas temperaturas que, de uma hora para outra, sobem ou descem, transformando a gente em verdadeiros sobreviventes de um clima que poucos entendem.

Agora estamos nos deparando com as decisões do ministro Fachin, pessoa que até bem pouco tempo merecia toda a nossa confiança e, mesmo para os que ainda tinham dúvidas, separava suas decisões do fato de ser reconhecidamente um político ligado ao Partido dos Trabalhadores.

Pois agora o ministro decidiu botar as mangas de fora e partiu para o atendimento daquilo que melhor se enquadra com sua ideologia. De uma hora para outra, retirou do Juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, as acusações da Odebrecht que envolvem Lula, político que deve ter merecido seu apoio e trabalho desde a fundação do PT.

E não me venham com histórias de que é a isenção do ministro o motivo para guinada tão radical. Se fosse assim, logo  que assumiu  a relatoria da Lava Jato, já deveria saber que, como argumentou, as delações da Odebrecht envolvendo o ‘chefe’ não eram assunto para Curitiba, mas para Brasilia, como determinou.

Hoje o assunto terá desdobramentos, certamente. E, enquanto isso, a gente vai vivendo e levando a vida ao sabor dos interesses políticos de quem manda e decide. Nós, simples mortais, enquanto não tivermos o poder de reação forte e unida, teremos que nos sujeitar ao que determinam os que vestem a capa (no caso dos ministros, literalmente) da isenção, da pureza e da verdade. Até lá, meus amigos e amigas, vamos vivendo como Deus permite sujeitos ao que determinam os termômetros do tempo e, lamentavelmente, dos que decidem.

Ah! Antes de terminar, uma informação do começo da noite de ontem. O juiz encarregado de decidir sobre o pedido de Michel Temer para abrir uma ação contra Joesley Batista por calúnia e difamação, indeferiu a petição, ou seja, o delator que recebeu bilhões no governo petista, chegando a ser considerado dono de uma das maiores empresas do mundo, seguirá falando o que bem entender, morando em Nova Iorque e rindo da cara dos que tentam alguma coisa contra ele.


Tenham todos um Bom Dia!

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