terça-feira, 9 de maio de 2017

➤RAPIDINHAS


Bumlai diz a Moro que Marisa pediu ‘ajuda’ para Instituto Lula
O pecuarista José Carlos Bumlai declarou nesta terça-feira, 9, ao juiz federal Sérgio Moro que a ex-primeira dama Marisa Letícia o procurou e pediu sua ‘ajuda’ para comprar um terreno que iria abrigar a sede do Instituto Lula. Bumlai depôs como testemunha arrolada pelo Ministério Público Federal em ação penal contra o ex-presidente. Em seu depoimento, o pecuarista contou que Marisa lhe disse que o objetivo era localizar um terreno para instalação do Instituto. Ali seriam acolhidos bens de propriedade de Lula que exercitaria atividades culturais no espaço, a exemplo do Instituto Fernando Henrique Cardoso. Bumlai disse que o primeiro empresário que procurou foi o então presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht – preso na Lava Jato desde junho de 2015. Odebrecht teria ajudado a fazer contato com outros empresários.

Maluf é julgado no STF por lavagem quando era prefeito de SP
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tem previsto para a tarde desta terça-feira, 9, o julgamento de ação penal contra o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) pela acusação de usar contas no exterior para lavar dinheiro desviado quando era prefeito de São Paulo, entre 1992 e 1996.  O relator da ação, ministro Luiz Edson Fachin, atualmente na Segunda Turma do STF, voltará excepcionalmente à Primeira Turma nesta sessão. A ação penal será julgada neste colegiado porque Fachin havia liberado o processo para julgamento quando ainda integrava a Primeira Turma. 
A ação penal foi aberta em setembro de 2011 contra 11 acusados, entre eles Paulo Maluf e familiares. Somente o processo contra Maluf continua no Supremo. Parentes passaram a responder na Justiça comum. Todos negaram envolvimento no esquema. O dinheiro que a PGR acusa Maluf de ter lavado teria sido desviado de obras tocadas pelo Consórcio Águas Espraiadas, formado pelas construtoras OAS e Mendes Júnior e responsável por obras viárias em São Paulo.

Defesa de Dilma pede para TSE desconsiderar depoimento de marqueteiros
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff entregou alegações finais no processo que investiga a chapa Dilma-Temer e pediu ao tribunal que desconsidere os depoimentos do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. O processo, aberto a partir de ação do PSDB, alega que a chapa vencedora das eleições de 2014 praticou abuso de poder econômico e político e, por isso, deve ser cassada. O TSE chegou a iniciar o julgamento do caso, no início do mês de abril, mas, a pedido dos advogados de Dilma, concedeu mais prazo para envio de alegações finais das partes envolvidas. Nesse período, o tribunal ouviu depoimento de João Santana e Mônica Moura, que foram marqueteiros de campanhas petistas, inclusive na de 2014.
Ao ministro Herman Benjamin, relator do caso no TSE, o casal confirmou que Dilma tinha conhecimento do uso de caixa dois na campanha à reeleição, em 2014. Nas alegações finais ao TSE, os advogados de Dilma chamaram de mentirosos os depoimentos dados pelos marqueteiros da campanha e pediram que Santana e Moura respondam por falso testemunho.

Palocci dispensa oito testemunhas de defesa na Lava-Jato
O ex-ministro Antonio Palocci dispensou os depoimentos de oito testemunhas de defesa em uma ação penal da Lava-Jato, em Curitiba. O ex-ministro é réu no processo, junto com o ex-presidente Lula, o empresário Marcelo Odebrecht e o advogado Roberto Teixeira. A denúncia diz respeito a despesas de Lula que teriam sido pagas pela Odebrecht, como a compra de terreno para o Instituto Lula e o aluguel de apartamento em São Bernardo do Campo. Entre as testemunhas dispensadas por Palocci estão o banqueiro Lázaro Brandão, do Bradesco, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, do Grupo Gerdau, e o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli. Os advogados Alessandro Silvério e Bruno Augusto Vianna, que entraram com o pedido de dispensa de testemunhas em favor de Palocci, não informaram na petição os motivos da mudança de estratégia na ação penal.
No mês passado, em depoimento ao juiz Sergio Moro, Palocci disse que tem muito o que contar à Justiça. O ex-ministro disse ao juiz que suas revelações poderiam acrescentar mais um ano de trabalhos para a Lava-Jato. 

Cogitado na política, Luciano Huck quer ser enredo de Carnaval

Cogitado até pelo presidente Fernando Henrique Cardoso como um dos novos nomes da política, o apresentador Luciano Huck vem se movimentando nos bastidores. Ao que parece, uma de suas estratégias é ser tema de enredo de Carnaval no Rio em 2018, ano da eleição. Huck procurou pelo menos duas escolas. No Salgueiro, o apresentador chegou a oferecer 6 milhões de reais para ser homenageado na Avenida. A vermelho e branco ficou com medo das críticas políticas e não aceitou. Na Mangueira, o assunto não foi para a frente porque o carnavalesco Leandro Vieira vetou.

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