quarta-feira, 19 de abril de 2017

➤RAPIDINHAS


Desmentido, Requião anuncia que vai retirar menção a Moro de parecer
O relator da proposta que atualiza a lei do abuso de autoridade, senador Roberto Requião (PMDB-PR), anunciou nesta quarta-feira, 19, que vai retirar menção ao juiz federal Sérgio Moro do seu novo parecer. No texto apresentado esta semana, Requião afirmava que Moro foi consultado e teria aprovado o substitutivo, mas acabou sendo desmentido pelo magistrado. 
O juiz publicou uma nota em que nega ter avalizado o texto: "Consta, no parecer do senador Requião sobre o projeto da lei de abuso de autoridade, afirmação de que eu, juiz Sérgio Moro, teria sido consultado e concordado com a redação por ele proposta para o parágrafo segundo do artigo 1 do substitutivo. Isso, porém, não é verdadeiro, estando o Senador absolutamente equivocado pois não fui consultado e não concordo com a redação proposta", informou Moro.
Para o juiz, "a redação proposta no substitutivo do senador não contém salvaguardas suficientes para prevenir a criminalização da interpretação da lei e intimidara a atuação independente dos juízes".

Morre a atriz Neuza Amaral, aos 86 anos
Morreu nesta quarta-feira, 19, aos 86 anos, a atriz paulista Neuza Amaral. A informação é do jornal 'Edição das 10h', da Globo News, que não divulgou, entretanto, a causa do falecimento. 
Neuza começou sua carreira no rádio, no incício dos 1950. Pouco depois, estrou na televisão na Rede Record, passando também pela TV Excelsior, indo para a Globo em 1967. Na rede carioca, estrelou novelas como Cabocla (1979), Plumas & Paetês (1980) e Brega & Chique (1987). O mais recente papel contínuo na TV foi em Pé na Jaca (2006).  No cinema, a atriz esteve em mais de 20 filmes, como Memórias de um Gigolô (1970), Amada Amante (1978) e O Que é Isso, Companheiro? (1997). 
Fora das telinhas, foi eleita vereadora no Rio de Janeiro nos anos 1990, o que a afastou da televisão. A atriz passou os últimos anos em Araruama, no interior fluminense, onde vivia, e chegou a ajudar a prefeitura da cidade. 

Governo cede e aceita adiar votação de reforma da Previdência em comissão
O governo federal cedeu nesta quarta-feira (19) à pressão dos partidos de oposição na Câmara dos Deputados e aceitou adiar em uma semana a votação da reforma da Previdência Social na comissão especial. Antes, estava prevista para a semana que vem a discussão e a votação do parecer. Agora, pelo acordo firmado, ficou estabelecido que o relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), fará a leitura do seu parecer final nesta quarta e, na semana que vem, haverá apenas a discussão sobre o seu teor. A votação do relatório ficará para a semana seguinte, a partir do dia 2 de maio.
A mudança no calendário, porém, não impacta o prazo previsto pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a votação no plenário, que é a partir do dia 8 de maio.
Em troca de adiar a votação na comissão, os deputados dos partidos de oposição, como PT, PCdoB, Rede e PSOL, se comprometeram a não apresentar requerimentos de obstrução que acabam estendendo a sessão e, com isso, postergando o início dos trabalhos.

Dia do Exército: general critica corrupção e ‘aguda crise moral
O general Eduardo Villas Boas, comandante do Exército, aproveitou a sua fala na cerimônia de comemoração do Dia do Exército para fazer um discurso cheio de recados políticos. Ele alfinetou a classe política ao falar de “incontáveis escândalos de corrupção”, “aguda crise moral” e “ausência de disciplina social”, mas avisou que “não há atalhos fora da Constituição.”
Em seu discurso, Villas Boas citou também o “colapso da segurança pública”, a “ineficiência que nos retarda” e “uma irresponsável aversão ao exercício da autoridade”, como fatores que “oferecem campo fértil ao comportamento transgressor e à intolerância desagregadora”. No evento, o Exército condecorou com a Ordem do Mérito Militar o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, e o presidente Michel Temer (PMDB), que estavam no evento.

Oposição e chavismo medem forças nas ruas da Venezuela
Manifestantes contrários e favoráveis ao governo de Nicolás Maduro já tomam as ruas de Caracas no que promete ser uma das maiores manifestações do país. Os protestos desta quarta marcam a sexta jornada de marchas em menos de três semanas na Venezuela.
A oposição pretende organizar o que estão chamando de “a mãe de todas as marchas” ou “a maior expressão de protesto que este governo já sentiu desde que está no poder”. Os manifestantes espalhados por todo o país exigem que o governo apresente um cronograma para as eleições, que suspenda a repressão contra as manifestações e que respeite a autonomia da Assembleia Nacional, liderada pela oposição.
Os protestos também são uma resposta a tentativa do Tribunal Superior de Justiça (TSJ) de assumir os poderes da Assembleia Legislativa a ao anúncio feito por Maduro na terça-feira sobre a ativação de uma operação militar, policial e civil para derrotar um “golpe de Estado”, que atribui à oposição e aos Estados Unidos.

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