quinta-feira, 13 de abril de 2017

➤RAPIDINHAS


Governo autoriza reajuste de 7,49% nas tarifas postais dos Correios
As tarifas postais dos Correios serão reajustadas em 7,49% para serviços nacionais e internacionais, conforme portaria assinada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, publicada no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (13).
Segundo a portaria, para entrar em vigor, o reajuste ainda depende de aprovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O reajuste foi solicitado pela estatal para compensar o represamento das tarifas em anos anteriores, quando não houve repasse integral da inflação. Os Correios enfrentam a mais grave crise financeira de sua história, acumulando dois rombos de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos.
O último reajuste tinha sido feito em junho do ano passado, quando as tarifas subiram 10,64%.

Odebrecht não queria Dirceu como inimigo: filho levou R$ 500 mil
Foi temendo o “poder de dano” do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu que a Odebrecht decidiu abrir os cofres da construtora. A pedido do Guerrilheiro, como era conhecido nas entranhas da empreiteira, foram realizados dois repasses de 250.000 reais cada para o filho, Zeca Dirceu (PT-PR), durante as eleições de 2010 e 2014. Os valores foram pagos via caixa dois, conforme relatou à Operação Lava Jato o ex-executivo Fernando Reis.
“Apoiando o Zeca Dirceu, o que a gente buscava era não ter Zé Dirceu como inimigo. Apoiar o Zeca a gente considerava que era um apoio dado a ele”, afirmou o delator. “Ele mesmo fora do governo a gente achava que podia causar dano. Ainda tinha muita influência na máquina”, continuou.

Alckmin deu cartão de cunhado para receber caixa dois
O delator da Odebrecht Carlos Armando Paschoal envolveu pessoalmente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), num acerto de pagamentos irregulares para campanhas eleitorais. Em depoimento a investigadores da Operação Lava-Jato, Paschoal afirmou que Alckmin indicou como preposto para receber 2 milhões de reais como pagamentos da empreiteira o cunhado Adhemar Ribeiro, entregando o cartão de visitas do irmão da primeira-dama Lu Alckmin. “O doutor Alckmin pediu para a secretária um cartão com o nome, os contatos, me entregou aquilo lá. Ele disse ‘esse aqui é meu cunhado, o que a gente combinou aqui", disse Paschoal. Depois, parte das entregas de dinheiro ocorreu no escritório do cunhado de Alckmin, em envelopes em datas e horários combinados pessoalmente, na Avenida Brigadeiro Faria Lima. “O Adhemar não gostava de telefone. Tinha que ir lá pessoalmente.”

Como Lindbergh negociou – e faturou – R$ 4,5 mi em caixa 2
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) negociou pessoalmente o recebimento de cifras milionárias da empreiteira Odebrecht em 2008 e 2010 – quando foi candidato a prefeito de Nova Iguaçu e ao Senado, respectivamente.
A afirmação é do ex-executivo da empreiteira Leandro Andrade Azevedo, um dos 77 delatores que decidiram abrir o caixa preta da Odebrecht.
O petista foi ao escritório do delator pedir os recursos. Para a campanha ao Senado, o valor repassado foi de 2,5 milhões de reais. Já para a disputa à prefeitura, o ‘Lindinho‘ ou ‘Feio‘, como é identificado nas planinhas do setor que cuidava do pagamento de propinas, levou 2 milhões de reais, conforme detalha, em vídeo, Leandro Azevedo.

Reforma trabalhista prevê demissão 'de comum acordo' entre trabalhador e empresa
O relatório da reforma trabalhista lido na quarta-feira, 12, na comissão especial da Câmara prevê a demissão "de comum acordo" entre trabalhador e empresa. Pela proposta, havendo consenso, o contrato de trabalho poderá ser extinto, com pagamento de metade do aviso prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS.
A medida prevê também que o trabalhador poderá ter acesso a 80% do valor depositado pela empresa em sua conta do FGTS. Por outro lado, o empregado não terá direito ao seguro-desemprego. A proposta não constava nos projetos enviados pelo governo ao Congresso e foi incluída pelo relator da reforma, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), em seu parecer.

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