quarta-feira, 12 de abril de 2017

➤RAPIDINHAS


Fraude no IPE: Paciente com registro de mais de 1,2 mil exames
O Ministério Público está investigando suposta fraude contra o IPE Saúde, através da Operação Examinação. João Alfredo Beltrame, promotor do Gaeco Saúde, disse que foram encontrados registros de mais de 1,2 mil exames laboratoriais em nome de um único paciente, no período de um ano.  "Nós temos um caso em que houve 1.247 exames de um só usuário. A pessoa tem inúmeros exames de sangue, o que daria 70 ou 80 por mês. Isso chamou a atenção do IPE, que nos procurou para que a gente chegasse a essas conclusões", destacou Beltrame. 
O promotor informou que tudo começava quando um paciente, usuário do IPE, buscava um laboratório credenciado após ter consultado um médico de confiança. "Com a requisição, ele chegava ao estabelecimento e passava o cartão na máquina e digitava a sua senha. Os funcionários da empresa, que são os nossos suspeitos, pegavam as senhas e anotavam. Com o número do cartão, os servidores replicavam os exames centenas de vezes, executando várias cobranças do IPE", explicou. 

Maduro é vaiado por multidão em meio a escalada de crise na Venezuela
Venezuelanos revoltados com o governo do país atiraram objetos contra o presidente Nicolás Maduro durante um evento na terça-feira, em San Félix, no Estado de Bolívar (veja abaixo). Os protestos contra o líder de esquerda aumentaram nas últimas semanas em meio a uma crise econômica brutal e ao que críticos dizem ser uma guinada rumo a uma ditadura.
Imagens da televisão estatal mostraram uma multidão cercando o veículo em que Maduro acenava de pé ao se despedir no final de um evento militar no sudeste da Venezuela. Algumas pessoas atiraram objetos contra Maduro, enquanto seus guarda-costas acudiam. Neste momento a rede estatal interrompeu a transmissão.
Em outro vídeo compartilhado nas redes sociais, vozes gritando "Maldito!" eram ouvidas enquanto o veículo que aparentemente transportava Maduro, ex-motorista de caminhão e líder sindical, tentava abrir caminho pela multidão.

Pezão recebeu dinheiro em espécie e em contas no exterior, dizem delatores
Dois dos executivos da empreiteira Odebrecht que fizeram acordo de colaboração premiada citaram o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), como destinatário de recursos de origem ilegal. As citações a Pezão, feitas por Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Leandro Andrade Azevedo, levaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin a enviar petição para abertura de investigação contra o governador no Superior Tribunal de Justiça (STJ) - foro apropriado para processos que envolvem governadores.
Segundo os depoimentos dos delatores, Pezão recebeu pagamentos indevidos em espécie e por meio de contas bancárias abertas no exterior. Os repasses de dinheiro teriam sido registrados no sistema "Drousys", usado pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht para registrar os pagamentos de propinas a políticos e comandado por outro delator, Hilberto Silva. Nos depoimentos não há menção aos valores que Pezão teria recebido.
Pezaão nega as acusações e diz que nunca teve conta no exterior

Anvisa interdita lote de linguiça de frigorífico investigado na Operação Carne Fraca
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou um lote de linguiça calabresa da marca Frigosantos. O frigorífico é um dos investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, deflagrada no último dia 17. A resolução da agência foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12).
Segundo a Anvisa, a interdição foi motivada por uma informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de que resultados laboratoriais mostraram que o lote citado tinha a presença da bactéria estafilococos.
O produto tem validade até o dia 30 de abril, mas a interdição do lote vale pelo prazo de 90 dias. Com a determinação da Anvisa, o produto está proibido de ser comercializado.

‘Não se pode paralisar o governo’, diz Temer

o dia seguinte à abertura dos inquéritos contra oito ministros, 24 senadores e 39 deputados pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer afirmou na manhã desta quarta-feira que não se pode “paralisar o governo”.
Em discurso durante a sanção de projetos que beneficiam as mulheres, Temer disse que é preciso haver separação dos Poderes e não se referiu diretamente ao STF e aos investigados após o levantamento do sigilo da delação da Odebrecht, que ficou conhecida como ‘delação do fim do mundo’.
“Nós não podemos jamais paralisar o governo. Temos que dar sequência ao governo, à atividade legislativa e à atividade judiciária”, afirmou.
O presidente também enfatizou que tem o apoio “especialíssimo” do Congresso. “Quero ressaltar que um governo só funciona porque tem o apoio do Congresso. Evidentemente, nas eventuais divergências ou interpretações, quem vai dar a palavra final é o Judiciário e é isso que temos que prestigiar cada vez mais”, afirmou.

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