Fotos: Reuters/Reprodução |
Os opositores tentarão pela sétima vez em três semanas marchar até a sede do órgão para exigir a seu titular que apoie o processo iniciado na Câmara com o qual a oposição pretende destituir sete juízes do Supremo. Esses magistrados emitiram duas sentenças - que depois foram parcialmente suprimidas. As manifestações já deixaram um balanço de nove mortes e cerca de mil detenções.
O número de manifestantes, no entanto, era menor do que as centenas de milhares de pessoas que foram às ruas de Caracas e de outras cidades venezuelanas na quarta-feira, segundo informa a agência France Presse.
"Novamente, o grito dos venezuelanos será sentido ao longo de todo o país, exigindo democracia", escreveu a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) no Twitter, onde também foi compartilhada uma imagem com os 26 pontos de onde sairão os manifestantes pelo segundo dia em Caracas.
Além disso, a plataforma opositora convocou os cidadãos a se concentrarem nos 23 estados do país para continuar com os protestos contra o que consideram um "golpe de Estado" e "uma ruptura da ordem constitucional".
O governador de Miranda e ex-candidato presidencial Henrique Capriles anunciou no Twitter que as mobilizações desta quinta-feira pedem "eleições livres, respeito ao parlamento, bem como a abertura de um canal humanitário para a entrada de alimentos e medicamentos que estão escassos no país".
Após os protestos desta quarta, o presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, convocou a oposição para um novo diálogo. O presidente anunciou sua disposição para retomar o diálogo durante um discurso feito após uma marcha em apoio a seu governo e no marco da comemoração dos 207 anos do movimento popular que é considerado o início do processo independentista da Venezuela da Espanha.
Com Agência Globo/Conteúdo
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