Supremo nega liberdade a Cunha
Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal
(STF) decidiu na tarde desta quarta-feira, 15, manter a prisão do ex-deputado
federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável por aceitar o processo de
impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O peemedebista está
preso por ordem do juiz Sérgio Moro desde 19 de outubro de 2016, e atualmente
responde a três ações penais decorrentes da Operação Lava Jato.
No primeiro julgamento no plenário do STF relacionado à
Lava Jato tendo Edson Fachin como relator, o voto do ministro abriu caminho à
rejeição da reclamação feita pela defesa de Eduardo Cunha. Fachin negou a
alegação da defesa de que o juiz Sérgio Moro descumpriu decisão do Supremo
Tribunal Federal quando determinou a prisão de Cunha, pelos mesmos motivos
analisados pelo STF, depois de a Corte ter decidido afastá-lo do mandato
parlamentar sem atender ao pedido de prisão que havia sido feito pela Procuradoria-Geral
da República. Neste ponto, ao negar a revogação da prisão, houve unanimidade.
Agência Estado
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