Delegado Omar Abud/Foto reprodução |
O delegado Omar Abud e o comissário aposentado Luis Armindo de Mello Gonçalves financiavam quadrilhas que praticavam crimes de roubos de carga, receptação e estelionato, de acordo com a investigação. O financiamento era feito por meio de conta corrente de terceiros e empresas de fachada.
Em contrapartida, os dois presos nesta terça-feira recebia parte dos lucros obtidos com os crimes. A polícia já apurou a lavagem de R$ 1,1 milhão.
"O delegado é investigado por emprestar valores para esses grupos, principalmente para o roubo de cargas", conta o chefe da Polícia Civil no Rio Grande do Sul, delegado Emerson Wendt ao G1.
O delegado Abud atuava na 17ª Delegacia de Polícia, no Centro de Porto Alegre. Já o comissário Gonçalves atuava na Divisão Judiciária Operacional e se aposentou no mês passado. Conforme Wendt, o trabalho de comissário de polícia é comandar equipes de trabalho e auxiliar trabalhos de investigação.
Além da dupla presa, outras três pessoas são investigadas. As investigações iniciaram em novembro de 2016, após a prisão de um grupo que usava um supermercado para lavar dinheiro em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Foram confiscados, ainda, quatro veículos de luxo e apartamentos dos investigados na capital e nas praias de Capão da Canoa e Xangri-Lá, no Litoral Norte.
Agência Globo
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