segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

➤BOM DIA!

Estamos em guerra?

Se não estamos, pelo menos estamos sobrevivendo como se estivéssemos. Só no final de semana, 42 pessoas foram assassinadas ou morreram vítimas do trânsito ou afogadas. Assassinatos foram 34 no Rio Grande do Sul.

Não tenho os números exatos, mas ouvi dizer que no Iraque, em plena guerra, morreram menos pessoas do que aqui. Dá para acreditar?

A violência é um mal que tomou conta do Rio Grande do Sul, assim como do Brasil, e parece ser de difícil ou impossível solução. Hoje se mata uma pessoa por qualquer motivo ou, o que é pior, até sem motivos. Dos 34 que foram assassinados no final de semana no RS, muitos foram executados por gangues rivais, por desavenças no tráfico de drogas ou em tentativas de roubo.

Até quando teremos que conviver com algo crescente como a violência. E não estou culpando a atual administração ou o atual secretário de segurança. A violência tomou conta do Brasil e matar ou morrer é uma questão  de estatística.

Entre a noite de sexta-feira e o final da tarde de domingo, sete pessoas foram assassinadas em Porto Alegre. Se contabilizarmos os mortos na Região Metropolitana, foram mais 19. Não é um absurdo? Li nos jornais que neste final de semana, a cada duas horas uma pessoa foi assassinada. A violência urbana é uma realidade em todos os bairros da Capital. Uns mais, outros menos, mas todos são perigosos e os bandidos não escolhem mais um local específico para matar. Onde estiver o que chamam de inimigo, matam, sem dó nem piedade.

No trânsito, motoristas embriagados ou dirigindo em altíssima velocidade, matam pessoas indefesas até sobre calçadas. Não há limites!

No mar ou em banhos de rio no interior do Estado, pessoas morrem ao procurarem diversão para o final de semana.

O que mais os jornais e rádios falam na segunda-feira, é sobre execuções, mortes violentas, assassinatos por toda a parte. Até quando?

Os presídios estão lotados, as condições são as piores possíveis, o tráfico de drogas aumenta vertiginosamente, tudo gerando uma violência nunca vista. Ao mesmo tempo, é muito difícil prever a construção de novas casas penitenciárias que, se construídas, logo estarão superlotadas, gerando mais criminosos.

Sei que nós, comunicadores, temos uma certa obrigação de, pelo menos, sugerir uma solução que ajude a terminar com a violência, mas pelo menos no meu caso, confesso que me sinto impotente diante de tanta violência. Assim como a maioria, obrigatoriamente tenho que me preocupar muito mais com a segurança da minha família e com a minha. Andar pelas ruas de Porto Alegre, de carro, condução ou a pé, é um exercício de extrema coragem. Em cada quadra da cidade pode estar um assassino, um marginal esperando para matar, muitas vezes para levar um boné, um tênis ou um celular.

É triste, mas é verdade, estamos vivendo como se estivéssemos em guerra, verdadeiros combatentes urbanos!

Tenham todos um Bom Dia!

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