O produto foi classificado com risco máximo pela agência e
foi tirado de circulação na segunda-feira (Foto:Bayer)
O produto foi lançado com a promessa de ser o método contraceptivo permanente mais eficaz disponível no mercado. O sistema consiste em um dispositivo de titânio e níquel que é implantado no primeiro terço da tuba uterina, expandindo-se ao ser liberado e provocando uma reação na qual as trompas são completamente obstruídas em 90 dias.
Segundo os desenvolvedores, estudos clínicos demonstraram que, em cinco anos de acompanhamento, nenhuma gravidez indesejada foi registrada com o uso de Essure e, em seis meses, nenhuma abertura do implante foi observada. Porém, no portal oficial do produto, um aviso aparece em destaque alertando que algumas usuárias podem apresentar “eventos adversos” semelhantes aos descritos pela Anvisa. Em alguns países, como a França e os Estados Unidos, mulheres que recorreram ao procedimento também alegaram ter efeitos colaterais semelhantes após a aplicação.
A assessoria de imprensa da Commed informou a VEJA que a comerciante foi “surpreendida” pela decisão da Anvisa, uma vez que o contraceptivo estava aprovado desde 2009 no Brasil e teve sua “eficácia e segurança comprovadas por inúmeros estudos nacionais e internacionais”. Em nota, a empresa afirma que está apurando junto às autoridades os motivos que levaram à suspensão do
Revista VEJA/Conteúdo
Nenhum comentário:
Postar um comentário