O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, informou
que até 1º de fevereiro o governo divulgará um cronograma para os trabalhadores
interessados em sacar os recursos disponíveis em contas inativas do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) até 31 de dezembro de 2015. O calendário,
explicou o ministro, seguirá ordem determinada pelas datas de nascimento dos
beneficiários. O governo optou por retirar o limite para saque, antes avaliado
entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil porque, segundo o ministro, os valores dessas
contas inativas se concentram (86%) em contas de valores correspondentes a um
salário mínimo. "O histórico de
saques do FGTS não é de 100%. As pessoas vão sacar para necessidades mais
prementes, como pagamento de dívidas de despesas mais importantes. Não haverá
restrição legal para utilização desses recursos", disse o ministro.
Proposta de reforma
trabalhista autoriza jornada de até 12 horas por dia
O governo anunciou nesta quinta-feira (22) uma proposta
de reforma da legislação trabalhista que autoriza a formalização de uma jornada
de até 220 horas por mês (nos casos de meses com cinco semanas). O texto será
encaminhado ao Legislativo por meio de projeto de lei, com urgência. A proposta
do governo manterá a jornada padrão de trabalho de 44 horas semanais com mais
quatro horas extras, podendo chegar a até 48 horas por semana. Em um único dia,
um trabalhador não poderá trabalhar mais do que 12 horas (oito horas mais
quatro horas extras) desde que o limite na semana seja 48 (incluindo as horas
extras). Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o limite de até 12
horas diárias já é previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para
algumas categorias, como profissionais de segurança pública e da área de saúde.
Diretor do BC diz
que já é possível sentir "certo alívio" na inflação
Servidores recorrem
ao MP contra extinções de fundações
Via Frente Jurídica em Defesa das Fundações, lançada em
12 de dezembro, os servidores já acionaram o MPE e o MPT por entenderem o
pacote de medidas como ilegal e inconstitucional. “Vamos continuar até as
últimas instâncias jurídicas”, informou o assessor jurídico do Semapi-RS, Délcio
Caye. Ainda conforme ele, as denúncias feitas pelo grupo aguardam retorno a
partir do dia 9 de janeiro, quanto termina o recesso do Judiciário. A outra
frente divulgada pelo Semapi diz respeito à transparência. Segundo um dos
representantes da diretoria do Sindicato, Juliano Pörsh, a partir de agora os
perfis de todos os deputados que votaram a favor da extinção das fundações e da
demissão de milhares de trabalhadores serão levados a público para que se tenha
conhecimento das atitudes de quem foi eleito. Ainda durante o encontro, os
trabalhadores afirmaram que não aceitaram as extinções como efetivas. De acordo
com a jornalista da Fundação Pirtatini - cujo fim está previsto no PL 246, já
aprovado -, Cristina Charão, enquanto a implementação das leis não forem
autorizadas pelo Executivo, ainda há uma luta pela frente. A jornalista também
ainda comentou que, além das medidas do pacote, o Estado tem desrespeitado os
servidores de outras formas.
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