De verde e amarelo e sem vandalismo
Moradores de várias cidades brasileiras saíram para
as ruas neste domingo para apoiar a Operação Lava Jato, o juiz Sérgio Moro e
protestar contra as mudanças na lei anticorrupção e, principalmente, contra o
senador Renan Calheiros (PMDB) e o deputado Rodrigo Maia (DEM)
Pacifica e democraticamente, milhares de pessoas foram
para avenidas e praças, vestindo camisas verdes ou amarelas, com a bandeira do
Brasil nas mãos, sem ônibus pago, sem lanche subvencionado, sem máscaras ou
rosto encoberto, mas acima de tudo, sem quebrar nada, sem enfrentar a polícia,
sem depredar, sem feridos!
Copacabana - Rio de Janeiro |
Não havia outra cor, não havia outra bandeira, não havia
outro canto a não ser o verde e o amarelo, a bandeira do Brasil e o Hino
Nacional. Houve tempo até para homenagear os mortos na tragédia em que morreram
os jogadores da Chapecoense.
Congresso - Brasília |
Ninguém quer a impunidade de um ou outro lado, mas sim
decisões que representem a justiça em toda a sua extensão. Culpar juízes e
promotores, livrando a cara de corruptos e ladrões, não é o que passa pela
cabeça dos brasileiros. O que todos queremos é que, seja quem for, enfrente os
rigores da lei, sejam magistrados, sejam políticos, sejam pessoas do povo.
Manifestação em Curitiba |
]enriqueceu com propinas.
Nada melhor do que postar aqui algumas fotos, como fiz na
semana passada. Enquanto hoje mostro o verde e amarelo, as bandeiras do Brasil,
as faixas de protestos contra os corruptos e ouço na TV o Fora Renan, Fora
Maia, nas manifestações em Brasília, o que vimos foram marginais, com a cara
coberta, jogando bombas incendiárias, quebrando, virando e incendiando
veículos, destruindo ministérios e patrimônio público, para protestar contra o
que, provavelmente, nem sabem o que.
Belo Horizonte |
Está na hora de botar na cadeia quem roubou o Brasil. Se
no meio deles aparecer algum magistrado, que sofra os mesmos rigores, o que não
aceitamos mais é saber de pessoas que entraram pobres na política a acabaram com
os bolsos recheados de dinheiro.
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