Só dando risada...
Tem dias que a gente acorda e, bem cedo, começa a se dar
conta das barbaridades que algumas pessoas e algumas entidades cometem. São aqueles que acham que são a coisa mais
importante do mundo quando, na verdade, não passam de figuras que nasceram,
entidades que se criaram, tão somente para
expor o ridículo de suas atuações. Como se diz lá em São Gabriel, o bom
seria compra-los pelo que valem e vender pelo que pensam que valem. O lucro
seria fantástico.
Querem exemplos? Pois então vamos lá:
Acabo de ler na coluna da Rosane de Oliveira, que o
deputado Jeferson Fernandes (PT), para mim pelo menos, até agora um ilustre
desconhecido, está pedindo a saída do secretário da Fazenda, Giovani Feltes,
que admitiu a prática de caixa 2 para financiar campanhas eleitorais. Jeferson
aproveitou e misturou as melancias exigindo a retirada do pacote de medidas
encaminhadas por Sartori pois considera Feltes o principal negociador do
governo.
Mas o ilustríssimo deputado petista, quem sabe por um
lapso de memória, ou coisa pior, esqueceu que seu líder máximo, o ex-presidente
Lula, durante seu primeiro mandato já admitia o caixa 2 como coisa comum entre
os partidos e candidatos. Pior ainda, foi ter esquecido que na última
quarta-feira, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, Paulo Ferreira, ex-tesoureiro
do PT, companheiro de partido do ilustre deputado Fernandes, confirmou que a prática de
caixa 2 é comum, inclusive no PT.
Um de nós dois, eu ou o brilhante deputado petista, está
vivendo no mundo da lua, sem tomar conhecimento do que está ocorrendo em volta,
a não ser o que interessa a cada um.
Enquanto isso, outro deputado, só que do PSOL, Pedro
Ruas, afirmou que não vai permitir o fechamento da Escola Maria Thereza da
Silveira, no Bairro Bela Vista. Mesmo
diante da informação do secretário da Educação, Luís Alcoba de Freitas, de que
o IPE, proprietário do terreno onde está a escola, quer cobrar um aluguel de R$
98 mil por mês e que o limite do Estado é de R$ 20 mil, o também ilustre
deputado não se deu por vencido e já avisou que vai procurar o presidente do
IPE e o procurador-geral de justiça para entender o papel do MP no caso. Quero
esclarecer que não sou a favor de fecharem escolas, mas não posso admitir que
uma escola pública, ou seja, o Estado,
pague quase R$ 100 mil reais de aluguel por mês.Esclareço, também, que não sabia do poder do deputado Pedro Ruas que, sozinho, afirma que não vai permitir....
Quem sabe o brilhante deputado Ruas impede o fechamento
da escola ajudando a pagar o aluguel que está sendo pretendido pelo IPE? Não
seria uma solução?
O mais ridículo e aparelhado sindicato de todos, na minha
opinião, o Cpers, além de estar promovendo mais uma greve, sem se preocupar
com a situação dos alunos que, pela vontade da entidade, não precisam de aulas,
ou recuperam dois meses de matérias em uma semana, está com nova campanha na
emissora que cobra o valor mais alto de todas, contra o governador Sartori e o
pacote “de maldades” segundo eles, que pecam na criatividade, gritando “Fora
Sartori”.
Antes de lembrar que jamais escutei um “Fora qualquer um do PT”, fico
pensando na campanha espalhada por todo o Brasil, inclusive adotada pelo Cpers
de que “Fora Dilma” era golpe, já que a ex-presidente tinha sido eleita pela
maioria dos votos dos brasileiros.
Bem, se era golpe naquela ocasião, agora não é? Ou o
governador Sartori não foi eleito democraticamente pelo voto da maioria dos
gaúchos? Na visão (?) do Sindicato dos mestres, gritar Fora PT é golpe, mas
berrar Fora qualquer outro partido, é democrático.
É bom não esquecer que depois de mais de dois meses parados,
os professores terão asseguradas suas férias legais. Existe alguma categoria
que tem mais de 3 meses de férias por ano? Acampar na Praça da Matriz, bater
sineta, erguer cartazes e bandeira, não colabora em nada com a educação dos
coitados dos alunos das escolas públicas. Mas o Cpers acha que está certo!
Ainda bem que existem professores que pensam apenas nos alunos e fazem do magistério uma profissão digna e decente.
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