Sabem quem é o
presidente do Senado?
Pois é. Se o Brasil fosse um país que pudesse ser
considerado sério, uma figura como a de Renan Calheiros (PMDBN-AL), jamais
seria senador da República, muito menos presidente do Senado Federal.
Com mais de 10 processos pelos mais diversos crimes
contra o Brasil, Renan manda e desmanda, é temido por outros senadores e pelo
próprio Presidente d a República. Não é de abismar?
Agora mesmo, depois de chamar um juiz de “juizeco”, de
classificar a Operação Métis de “fascista”, o todo poderoso Renan anuncia um pacote de ações jurídicas em resposta à operação da PF que prendeu quatro policiais
legislativos, entre eles o chefe da PL, indicado por Renan.
Furioso, o presidente do Senado anuncia que deseja
priorizar uma proposta de emenda a Constituição (PEC) que corta benefícios para
membros do Ministério Público e juízes. E recomendou a seus policiais ingressem
no STF com pedido de habeas corpus preventivo. E justificou:
- É precaução para que novas prisões arbitrárias não
aconteçam.
Envolvido até a raiz dos cabelos (implantados, por
sinal) Renan não passa de um temperamental acusado em diversos crimes, com
destaque para um em que é suspeito de ter recebido propinas de uma construtora
mediante pagamento de pensão mensal para uma amante. Desconfia o MP, que se
trata de uma troca de favores.
Sem contar, é claro, as diversas acusações na Operação
Lava Jato, de recebimento mensal de
dinheiro de empreiteiras para facilitação de ações e vitórias em licitações de
obras superfaturadas. Quem sabe não é por aí que caminham as ações da sua
Polícia Legislativa!
Sobre o caso da propina paga pela empreiteira Mendes
Júnior, no começo deste mês o ministro Edson Fachin, do STF, liberou a denúncia
para julgamento. Caso seja aceita, Renan se tornará réu em ação penal.
No próximo dia 3 de novembro, o Supremo julgará uma ação
que poderá complicar muito a vida do presidente do Senado. É que naquele dia o
STF analisará ação apresentada pela Rede questionando se parlamentar
respondendo a processo criminal perante a Corte pode ocupar cargo que lhe
permita ser substituto eventual do Presidente da República.
Se for réu em qualquer ação penal que tramite no STF,
Renan Calheiros terá que deixar a presidência do Senado, assim como Eduardo
Cunha, seu companheiro de partido, que por ser réu, foi sacado da presidência
da Câmara.
Pois é exatamente esta figura deplorável, este ser
comprovadamente corrupto e envolvido em mais de 10 processos por lavagem de
dinheiro, recebimento de propinas e não sei mais o que, quem preside o Senado
Federal no Brasil. Aliás, só aqui mesmo para que um elemento com as
‘qualificações’ de Renan Calheiros, que já renunciou para não ser cassado, que
fez parte da tropa de choque de Collor de Mello, para mandar e desmandar numa
das casas mais importantes da República, o Senado.
Tenho esperanças que, com suas atitudes de agora, Renan
Calheiros esteja cavando sua própria sepultura política.
Tenham todos um Bom Dia!
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