sexta-feira, 30 de setembro de 2016

RAPIDINHAS


Mais de 3,7 milhões de MEIs estão inadimplentes ou inativos
O número de microempreendedores individuais (MEIs) cadastrados no Simples Nacional cresceu 20% nos últimos 12 meses e já supera a marca de 6,4 milhões de pessoas. Com a recessão e o aumento do desemprego, mais brasileiros têm tentado a sorte como autônomo ou aberto o próprio negócio. Os números da Receita Federal apontam, entretanto, que mais de 3,7 milhões de microempreendedores estavam inadimplentes em julho, com o recolhimento de impostos atrasados, ou então inativos. O programa foi lançado em 2009 para incentivar a formalização de trabalhadores como doceiros, camelôs, manicures, cabeleireiros, eletricistas, donos de pequenos bares e lanchonetes, entre outros. O índice de inadimplência sempre foi alto, mas atingiu em 2016 um patamar recorde. Passou de 55,5% no final de 2015 para 59,08% em julho deste ano. Ou seja, de cada 10 microempreendedores que buscaram a formalização através do MEI, 6 não estão pagando em dia os tributos devidos. Em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro o índice é ainda maior: 62,87% e 69,2%, respectivamente.

Defesa de Palocci recorre à legislação eleitoral e pede soltura de ex-ministro
Os advogados que defendem o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-assessor dele Branislav Kontic, presos temporariamente na 35ª fase da Operação Lava Jato, argumentaram que ambos devem ser postos em liberdade devido ao período eleitoral. A decisão cabe ao juiz Sérgio Moro. A prisão dos dois – válida por cinco dias – vence nesta sexta-feira (30), e a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal(MPF) pediram à Justiça que eles fiquem presos preventivamente, ou seja, sem prazo determinado. Desde terça-feira (27), cinco dias antes do primeiro turno das eleições de 2016, nenhum eleitor pode ser preso ou detido, a não ser em flagrante ou para cumprimento de sentença criminal. Segundo o calendário eleitoral, essa garantia é válida até 48 horas após o pleito.

Parente diz que Petrobras passou por 'tsunami' e critica 'aparelhamento'
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, defendeu nesta sexta-feira (30) a volta da “racionalidade econômica” nas decisões da estatal para que a empresa possa voltar a dar retorno financeiro, reduzir o seu endividamento e se recuperar da crise detonada pela deflagração da operação Lava Jato, cujos efeitos foram comparados pelo executivo a um “tsunami”. “O que aconteceu na Petrobras foi um aparelhamento de uma empresa. Ela foi usada para outros fins”, afirmou Parente, durante evento promovido pela revista “Exame”, em São Paulo. Entre as decisões das gestões anteriores criticadas por Parente, está a política de preços de combustíveis abaixo da paridade internacional para ajudar o governo a controlar a inflação e investimentos que resultaram em prejuízos. “Como é que uma empresa pode decidir construir uma refinaria - independente do over price, do custo -, em Pernambuco, outra no Maranhão e outra no Ceará? Não é racionalidade econômica”, disse.

Presidente filipino se compara a Hitler: ‘Vou matar drogados’
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, voltou a fazer declarações desastrosas nesta sexta-feira, ao dizer que gostaria de matar “três milhões de viciados em drogas”, assim como Hitler fez com judeus durante o Holocausto. “Hitler massacrou 3 milhões de judeus. Agora há 3 milhões de viciados em drogas nas Filipinas e eu ficaria feliz de acabar com eles”, afirmou, durante discurso na cidade de Davao.Desde que chegou ao poder, em junho, o líder filipino vem incentivando a polícia e a população a matar pessoas suspeitas de estarem envolvidas com consumo ou tráfico de drogas. “Vocês conhecem minhas vítimas. Eu gostaria que fossem todos criminosos, para acabar com o problema do país e salvar a próxima geração da perdição”, declarou. A lista de polêmicas de Duterte aumenta a cada dia: o presidente já chamou Barack Obama de “filho da p*” e insultou a União Europeia com gestos ofensivos, pelas críticas do bloco às execuções extrajudiciais no país.

Temer diz que não está preocupado com impopularidade

O presidente Michel Temer declarou nesta sexta-feira que (30) não está preocupado com a possível impopularidade sobre seu nome que as reformas propostas pelo governo possam causar. “Se eu ficar impopular e o Brasil crescer, eu me dou por satisfeito”, disse ele. O presidente proferiu palestra a um grupo de empresários no Fórum “O novo cenário político e econômico” promovido pela Revista Exame na cidade de São Paulo. Temer reforçou ainda a necessidade de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece o teto dos gastos públicos, uma das medidas que vem causando mais dor de cabeça ao governo.  “A aprovação é fundamental para evitarmos a espiral inflacionária e a recessão. A dívida poderá chegar a 100% do PIB em 2024, ou antes. Será a falência do estado brasileiro”, afirmou.

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