Mais de 3,7 milhões de MEIs estão
inadimplentes ou inativos
O número de microempreendedores individuais (MEIs)
cadastrados no Simples Nacional cresceu 20% nos últimos 12 meses e já supera a
marca de 6,4 milhões de pessoas. Com a recessão e o aumento do desemprego, mais
brasileiros têm tentado a sorte como autônomo ou aberto o próprio negócio. Os
números da Receita Federal apontam, entretanto, que mais de 3,7 milhões de
microempreendedores estavam inadimplentes em julho, com o recolhimento de
impostos atrasados, ou então inativos. O programa foi lançado em 2009 para
incentivar a formalização de trabalhadores como doceiros, camelôs, manicures,
cabeleireiros, eletricistas, donos de pequenos bares e lanchonetes, entre
outros. O índice de inadimplência sempre foi alto, mas atingiu em 2016 um
patamar recorde. Passou de 55,5% no final de 2015 para 59,08% em julho deste
ano. Ou seja, de cada 10 microempreendedores que buscaram a formalização
através do MEI, 6 não estão pagando em dia os tributos devidos. Em capitais
como São Paulo e Rio de Janeiro o índice é ainda maior: 62,87% e 69,2%,
respectivamente.
Defesa de Palocci recorre à legislação
eleitoral e pede soltura de ex-ministro
Os advogados que defendem o ex-ministro Antonio Palocci e
o ex-assessor dele Branislav Kontic, presos temporariamente na 35ª fase da
Operação Lava Jato, argumentaram que ambos devem ser postos em liberdade devido
ao período eleitoral. A decisão cabe ao juiz Sérgio Moro. A prisão dos dois –
válida por cinco dias – vence nesta sexta-feira (30), e a Polícia Federal (PF)
e o Ministério Público Federal(MPF)
pediram à Justiça que eles fiquem presos preventivamente, ou seja, sem
prazo determinado. Desde terça-feira (27), cinco
dias antes do primeiro turno das eleições de 2016, nenhum eleitor pode ser
preso ou detido, a não ser em flagrante ou para cumprimento de sentença
criminal. Segundo o calendário eleitoral, essa garantia é válida até 48 horas
após o pleito.
Parente diz que Petrobras passou por
'tsunami' e critica 'aparelhamento'
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, defendeu
nesta sexta-feira (30) a volta da “racionalidade econômica” nas decisões da
estatal para que a empresa possa voltar a dar retorno financeiro, reduzir o seu
endividamento e se recuperar da crise detonada pela deflagração da operação
Lava Jato, cujos efeitos foram comparados pelo executivo a um “tsunami”. “O que
aconteceu na Petrobras foi
um aparelhamento de uma empresa. Ela foi usada para outros fins”, afirmou
Parente, durante evento promovido pela revista “Exame”, em São Paulo. Entre as
decisões das gestões anteriores criticadas por Parente, está a política de
preços de combustíveis abaixo da paridade internacional para ajudar o governo a
controlar a inflação e investimentos que resultaram em prejuízos. “Como é que
uma empresa pode decidir construir uma refinaria - independente do over price,
do custo -, em Pernambuco,
outra no Maranhão e
outra no Ceará?
Não é racionalidade econômica”, disse.
Presidente filipino se compara a Hitler:
‘Vou matar drogados’
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, voltou a
fazer declarações desastrosas nesta sexta-feira, ao dizer que gostaria de
matar “três milhões de viciados em drogas”, assim como Hitler fez com judeus
durante o Holocausto. “Hitler massacrou 3 milhões de judeus. Agora há
3 milhões de viciados em drogas nas Filipinas e eu ficaria feliz de acabar
com eles”, afirmou, durante discurso na cidade de Davao.Desde que chegou ao
poder, em junho, o líder filipino vem incentivando a polícia e a população a
matar pessoas suspeitas de estarem envolvidas com consumo ou tráfico de drogas.
“Vocês conhecem minhas vítimas. Eu gostaria que fossem todos criminosos, para
acabar com o problema do país e salvar a próxima geração da perdição”,
declarou. A lista de polêmicas de Duterte aumenta a cada dia: o presidente já chamou Barack
Obama de “filho da p*” e insultou a
União Europeia com gestos ofensivos, pelas críticas do bloco às
execuções extrajudiciais no país.
Temer diz que não está preocupado com
impopularidade
O presidente Michel Temer declarou nesta sexta-feira
que (30) não está preocupado com a possível impopularidade sobre seu nome
que as reformas propostas pelo governo possam causar. “Se eu ficar impopular e
o Brasil crescer, eu me dou por satisfeito”, disse ele. O
presidente proferiu palestra a um grupo de empresários no Fórum “O novo
cenário político e econômico” promovido pela Revista Exame na cidade de São
Paulo. Temer reforçou ainda a necessidade de aprovação da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) que estabelece o teto dos gastos públicos, uma das medidas
que vem causando mais dor de cabeça ao governo. “A aprovação é
fundamental para evitarmos a espiral inflacionária e a recessão. A dívida
poderá chegar a 100% do PIB em 2024, ou antes. Será a falência do estado
brasileiro”, afirmou.
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