Acendeu a luz vermelha no PT
E o vermelho não é da estrela que, por sinal, desapareceu
do material de propaganda dos candidatos do partido. Não se vê Brasil afora,
uma única estrela vermelha nos cartazes e adesivos dos candidatos petistas que
buscam prefeituras ou câmaras de vereadores.
A luz vermelha é de sinal de alerta, principalmente
depois que dois ex-ministros da Fazenda dos governos petistas foram presos,
acusados de lavagem de dinheiro e recebimento de propinas. As prisões de Guido
Mantega e Antônio Palocci indicam claramente que a Lava Jato está se
aproximando do coração petista.
Guido Mantega foi o ministro que mais tempo ficou, tanto
no governo Lula quanto nos de Dilma Rousseff. Palocci foi o idealizador da
Carta ao Povo Brasileiro, no início de 2003 e participou dos bastidores das
duas campanhas de Lula.
Tanto nas campanhas de Lula como nas de Dilma, Palocci
era o interlocutor entre as empresas na busca por doações. No primeiro governo
de Dilma Rousseff, foi colocado como homem de confiança de Lula na Casa Civil.
Saiu quando passou a assessorar empresas que contribuíram com a campanha do PT.
Com as eleições se aproximando, o PT insiste em acusar a
Lava jato de desenvolver operações visando fragilizar ainda mais o partido. Em
nenhuma Capital, o PT tem candidato forte e o maior exemplo é São Paulo, onde
Haddad não deve chegar nem ao segundo turno.
Imaginando que Sérgio Moro e a Polícia federal dariam uma
trégua ao partido depois do impeachment de Dilma, os petistas foram
surpreendidos pelas prisões de dois de seus ex-ministros da Fazenda e homens de
extrema confiança, tanto de Lula quanto de Dilma.
Para piorar, surgem informações que circulam entre os
dirigentes do Partido dos Trabalhadores, que uma nova onda de delações,
principalmente da Odebrechet, dará munição aos investigadores para que entrem
mais fundo nos governos petistas.
As prisões de Mantega e Palocci, juntadas aos documentos
que informam que a Odebrecht adquiriu um terreno para a construção da sede do
Instituto Lula, acendem definitivamente um sinal de alerta entre os petistas.
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