sábado, 3 de setembro de 2016

BOM DIA!

Os marginais atacam novamente!

Foto: clicRBS
Mais uma vez tivemos marginais e vândalos reunidos, mascarados, para quebrar, depredar, incendiar e perturbar a paz do cidadão que, mesmo que seja contra, prefere protestar pacificamente contra o momento político brasileiro. Os mesmos vagabundos, que como todo o marginal cobrem o rosto para fugir da lei, saíram às ruas para “protestar” contra o presidente Michel Temer. E estes mesmos vândalos, insistentemente, por sua participação em ações como a de ontem (2), são chamados por boa parte da imprensa de “manifestantes”.

Eles tem todo o direito de não concordar com o impeachment, de não aceitar a posse de Temer, de chamar de golpistas quem aceita, democraticamente, a decisão do STF, da Câmara e do Senado. Para os marginais de sempre, não basta protestar, eles se julgam no direito de que quebrar tudo.

Mas o que mais me impressiona, nem é tanto o que os vagabundos, marginais e vândalos fazem durante o que chamam de protesto, mas a opinião de alguns candidatos, notoriamente envolvidos no comando de ações como as que estão acontecendo em Porto Alegre.

Li no clicRBS, de onde mais uma vez retirei as fotos que ilustram este comentário, declarações de quatro candidatos à prefeitura da Capital e faço questão de reproduzir para que todos saibam como alguns tratam o que, insisto, chamam de “manifestações”.

Começo com Sebastião Melo, vice-prefeito de uma cidade que terá que arcar com, até agora, uma despesa de mais de R$ 70 mil para recuperar o que os “manifestantes” quebraram e incendiaram. Leiam e tirem suas conclusões.

Foto: clicRBS
"Atos de violência expressam um jeito de fazer política que ninguém aguenta mais. É a velha política baseada no ódio, que coloca o interesse partidário acima do interesse das pessoas e da cidade. Segundo a prefeitura, o município sofreu prejuízos de quase R$ 70 mil com a queima de contêineres. O que me deixa mais indignado é que quem incentiva esses atos se apresenta para cuidar da cidade. É uma minoria raivosa, tenho convicção de que a sociedade não aprova isso de jeito nenhum. Cabe à Brigada Militar não permitir o vandalismo, seja desta horda, seja de qualquer outra. Depois, compete à Polícia Civil averiguar os vídeos e mandar para o Ministério Público. Um dos graves problemas do Brasil é a impunidade. Se fazem isso e não tem punição, sentem-se autorizados a praticar ações ainda piores. Tem de haver punição exemplar, porque em uma cidade não pode haver desordem." (Sebastião Melo – PMDB)

“Manifestamos nossa preocupação com o clima de repressão generalizada que está se instalando no país contra os movimentos sociais e com a tentativa explícita de criminalização daqueles que protestam contra Temer e o golpe. Estranhamos que, num momento de crise total da segurança pública no Estado, tantos policiais tenham sido deslocados para uma ação violenta que quebrou o clima pacífico da caminhada. A candidatura Sebastião Melo e sua coligação, ao querer responsabilizar Raul Pont, busca criar um factoide político para tentar influenciar a campanha eleitoral (...)" (Assessoria de Raul Pont – PT)

“Em Porto Alegre, acho lamentável que o PMDB aproveite o ato contra sua sede, um equívoco, para desviar o debate das eleições municipais. Precisamos discutir Porto Alegre e propostas para a cidade. O PMDB vem me envolvendo, e o PSOL, nessa ação que não tem nada a ver conosco. Foram atos isolados de indivíduos ligados ao PT. Acho lamentável que o policiamento da cidade seja desviado para conter essas ações, que é outro resultado desses equívocos." (Luciana Genro – PSOL)

"De 2013 até agora, dezenas de milhões de brasileiros foram às ruas de forma pacífica, sem ter uma unha quebrada. Nada. Mas, nesses movimentos onde partidos políticos como PT e PSOL lideram, temos essa depredação de patrimônio público e privado e agressões a pessoas. Isso tudo é inaceitável. Esses movimentos são estimulados e financiados por PT e PSOL. Não sabem se manifestar sem ser agredindo e destruindo. É evidente que há ligação entre quem sempre defendeu essas manifestações, black blocs e criminosos e esses grupos (que praticam o vandalismo). Os mesmos sindicatos e partidos que sempre confundem o público e o privado estão por trás disso porque não sabem conviver com a divergência sem destruir. A maneira correta de lidar quem toma parte nesse tipo de situação é identificar e responsabilizar os envolvidos." (Nelson Marchezan Júnior – PSDB)

Acho que não existe qualquer dificuldade em concluir que os mesmos de sempre buscam todos os tipos de justificativa para defender a violência, a marginalidade, a vagabundagem, jogando a culpa nos outros. Foi sempre assim. A culpa é sempre do passado, dos governos e partidos adversários, jamais de quem está por traz deste bando de vândalos.

Tenham todos um Bom Dia!

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