Mercedes
suspende processo de demissão e oferece R$ 100 mil para quem aderir a PDV
A Mercedes-Benz suspendeu o processo de demissão que
vinha promovendo na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, que
poderia atingir até 2 mil trabalhadores. Em proposta acertada com o Sindicato
dos Metalúrgicos do ABC em reunião na noite de ontem, e aprovada nesta manhã em
assembleia dos trabalhadores, ficou acertado que a montadora abrirá um Programa
de Demissão Voluntária (PDV), com meta de obter 1,4 mil adesões. A empresa
informa que, para atrair adesões, vai pagar valor fixo de R$ 100 mil,
independentemente do tempo de casa e da idade do colaborador aos inscritos no
PDV. Atingida a meta, segundo o sindicato, a fábrica compromete-se a
gerenciar o restante do excedente utilizando mecanismos como lay-off. A empresa
também se comprometeu a dar estabilidade aos funcionários até dezembro de 2017.
Terremoto de 6,2 graus de magnitude mata ao
menos 120 pessoas na Itália
Um terremoto de 6,2 graus na escala Richter abalou a
região central da Itália, principalmente o vilarejo de Amatrice, na
madrugada desta quarta-feira, 24, informou o Centro Geológico dos Estados
Unidos. O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, disse que há ao menos 120
mortos. De acordo com informações da Defesa Civil do país, ainda há
muitas pessoas presas debaixo de escombros e centenas estão
desaparecidas. Somente em Accumoli, o número de desabrigados chega a 2,5
mil, dos quais 2 mil são turistas. Segundo os últimos dados divulgados em
entrevista coletiva pela chefe de emergências da Defesa Civil, Immacolata
Postiglione, sabe-se que 10 mortes foram registradas em Arquata e 27 na área
entre os vilarejos de Accumoli e Amatrice. Ambos ficaram bastante
danificados com centenas de casas completamente destruídas.
Esquema Saneago pagou dívida de campanha do
tucano Perillo
A Operação Decantação investiga se a campanha de Marconi
Perillo (PSDB), em 2014, ao governo de Goiás recebeu recursos do esquema
Saneago. A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério da
Transparência (ex-CGU) apuram desvios de R$ 4,5 milhões em recursos federais a
partir da empresa Saneamento de Goiás S/A – Saneago. O presidente estadual do
PSDB, Afrêni Gonçalves, e o presidente da Saneago, José Taveira Rocha – ex-secretário
estadual da Fazenda de Goiás -, foram presos nesta quarta-feira, 24. Segundo o
procurador da República Mário Lúcio Avelar, há indícios de que recursos
públicos foram transferidos para o diretório do PSDB, para pagar dívida da
campanha eleitoral e parte era distribuída entre agentes públicos e
empreiteiras.
Léo Pinheiro, da OAS, se cala
em depoimento a Sérgio Moro
O empresário José Aldemário Pinheiro, conhecido como Léo
Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, ficou em silêncio durante
depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, nesta
quarta-feira (24). A oitiva é relativa a ação da 28ª fase da Operação Lava
Jato, envolvendo o ex-senador Gim Argello e
outras sete pessoas. “Por orientação dos meus advogados, vou permanecer em
silêncio”, disse o ex-presidente da OAS. Calar-se é um direito dele,
garantido e sinalizado pelo juiz antes do depoimento. O empresário teve
sua delação suspensa pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot,
após o vazamento de um trecho que estaria no conteúdo da colaboração envolvendo
o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).
TCU dá mais 15 dias para Dilma apresentar
defesa sobre contas de 2015
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou hoje (24) uma
nova prorrogação de prazo para que a presidenta afastada Dilma Rousseff
apresente sua defesa sobre os questionamentos a respeito das contas do governo
de 2015. O prazo, que já tinha sido prorrogado anteriormente, terminou ontem (23), mas a defesa
de Dilma pediu mais tempo para a apresentação da documentação, que agora deverá
ser entregue até o dia 8 de setembro. Segundo o TCU, não haverá nova
prorrogação. Em junho, os ministros aprovaram por unanimidade o relatório do
ministro José Múcio sobre as contas de 2015, que aponta a repetição de irregularidades constatadas nas contas de 2014, como
as operações de crédito com bancos públicos. Ao todo, foram apresentados 19 questionamentos
pelo TCU e mais cinco pelo Ministério Público.
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