sexta-feira, 26 de agosto de 2016

BOM DIA!

Mais um dia de questões de ordem

Começa hoje a segunda sessão do Senado que tem por objetivo votar o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT) por crime de responsabilidade civil. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, atendendo o que determina a Constituição, preside os trabalhos, o que tem feito com muita habilidade até aqui.

O que realmente preocupa, a mim particularmente, é a atuação do grupo de senadores escalados para defender a presidente afastada e tentar, de qualquer forma, procrastinar os trabalhos com algum objetivo que, sinceramente, não consigo entender. Quem sabe querem que se complete o prazo de afastamento de Dilma para que o processo não seja votado e ela volte. Não conseguirão, todos sabemos, mas eles seguem insistindo.

Na sessão de ontem (25) foi um festival de pedidos de questões de ordem, todas, indistintamente todas, repetindo os mesmos assuntos que já foram decididos em questões apresentadas anteriormente. Aliás, os senadores petistas e comunistas fazem o mesmo desde o primeiro dia de trabalhos. São escudeiros que estão ali para, de alguma forma, retardar os trabalhos imaginando que atrairão aliados para seu bloco.

Tenho sérias dúvidas sobre o procedimento dos senadores aliados de Dilma. Posso estar muito enganado, mas acho que só fazem irritar ainda mais os que desejam decidir imediatamente a questão e acabam sendo decisivos para que os indecisos optem por votar contra a presidente.

Ontem mesmo, numa fala absolutamente infeliz, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) disse que os senadores, (inclusive ela?) não tinham moral para julgar a presidente afastada. Provocou, com sua desastrada afirmação, um tumulto que levou o presidente a suspender os trabalhos.

Se o objetivo da senadora era retardar o começo da apresentação das testemunhas, conseguiu, mas se realmente tinha a intenção de dizer o que disse, pisou na bola. Esqueceu, a petista que ela mesma é indiciada, juntamente com seu marido, ex-ministro Paulo Bernardo, numa operação que descobriu o repasse, ilegal, de R$ 100 milhões cobrados ilegalmente (propina) de contratos de empréstimo feitos a servidores e aposentados. Quem pratica atos assim, tirando exatamente de quem tem menos, é muito mais do que sem moral. Quem sabe não estava ali a base do pronunciamento da senadora do PT?

Pois hoje teremos mais um round. Assim que a sessão começar, começarão os pedidos de questão de ordem e os escudeiros de Dilma repetirão a mesma lengalenga de sempre. Suas questões de ordem, as que repetirão como sempre, serão indeferidas pelo presidente dos trabalhos. E a sessão ficará umas duas horas, não menos, sem trabalhar objetivamente pelo julgamento.

Não sei se a maioria, mas acredito que sim, como eu já está cansada de tanta conversa jogada fora, com tanta repetição, com tanta mentira e desfaçatez. Que venha logo a segunda-feira, que a presidente afastada tenha oportunidade de falar e que, finalmente, tenhamos a votação.

For falar nisso, um grupo de sem terra está chegando a Brasília para apoiar Dilma. Depois de mais de 12 anos no poder, o PT não moveu uma palha para acabar com o problema do MST, mas eles seguem apoiando o PT e querendo que tudo siga como está. Não trabalham, não produzem, vivem atuando contra o patrimônio de quem quer trabalhar e, não sei de onde, juntam dinheiro para deslocamentos, de muitas partes do Brasil para a Capital federal. Um mistério.

Tenham todos um Bom Dia!

Um comentário:

  1. Machado Filho, ninguém sabe de onde vem o dinheiro para o MST? É só seguir o rastro do dinheiro que se descobre facilmente... também o dinheiro para a CUT, para diversas ONGs e outras quadrilhas que fazem parte do petê. Não tem mistério.

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