O rastro da propina
Paulo Ferreira e Júlio Garcia - Foto: Reprodução |
A enxurrada de provas reunidas pela Polícia Federal e
pelo Ministério Público contra o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira mostram,
documentalmente, o que o juiz federal Sergio Moro classifica como "rastro
da propina" na Operação Abismo, a 31ª fase da Operação Lava Jato
deflagrada nesta segunda-feira. Os investigadores consideram que apenas uma
parcela do dinheiro sujo movimentado no esquema foi identificado, mas ainda
assim já conseguiram mapear uma transferência de 711.000 dólares da Carioca
Engenharia para o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, em 2012,
transferências de 1.287.501 reais e de 820.000 reais da Carioca para o operador
Adir Assad em 2008 e 2009, repasses de 807.537 e 1.044.943, em 2010, da Construcap
para Assad, pagamentos de 10,24 milhões de reais da Schahin
Engenharia também
para Assad, 2,15 milhões de reais pagos pela OAS a Assad, 2,19 milhões de reais
do Consórcio Novo Cenpes por meio de contratos falsos, 700.000 reais do mesmo
consórcio para ser lavado pelos advogados Roberto Trombeta e Rodrigo Morales,
transferências de 2 milhões de reais, 200.000 reais e 700.000 reais da
Construbase, Schahin Engenharia e Construcap para o ex-vereador petista
Alexandre Romano e, por fim, repasses dele para pessoas indicadas por Paulo
Ferreira, entre as quais Viviane Rodrigues, madrinha de escola de samba e Júlio
Garcia, dono de um blog favorável ao PT.
Viviane Rodrigues - Reprodução |
Fonte: VEJA.com
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