ELEIÇÕES 2016

A partir de hoje, vamos começar a tratar das Eleições Municipais de 2016. Neste ano, os brasileiros escolherão prefeitos e vereadores de suas cidades. É hora de saber como melhor usar esta arma incomparável que é o voto. Todas as informações, principalmente sobre o que ocorre em termos eleitorais na Capital do Estado como em cidades do interior, serão detalhadas neste espaço. Quem tiver informações sobre eleições em sua cidade, por favor, mande para que sejam divulgadas aqui. E não esqueça, pense bem na hora de votar!

É hora de decisões!

Com a proximidade do dia limite para as convenções, os partidos correm na busca por coligações que ajudem na eleição de seus candidatos  a prefeito e vereador. São 10 dias para que sejam definidos nomes, não só de candidatos, mas principalmente de siglas que possam formar coligações que reforcem campanhas e estratégias.

Em Porto Alegre, com nomes praticamente definidos para a campanha, algumas arestas estão sendo aparadas. Umas de solução mais difícil, outras muito bem encaminhadas. Veja-se, por exemplo, o caso do PDT que, pelo menos até aqui, tem Vieira da Cunha como candidato, mas que teve em Sebastião Melo (PMDB) um aliado fiel de José Fortunati (PDT), que mesmo tendo números consideráveis em pesquisas, não consegue formalizar apoios de partidos que sustentem sua candidatura.

Ontem (26) esteve aqui o presidente nacional, Carlos Lupi, para reuniões com o objetivo específico de encontrar uma solução para o caso. Lupi deu um prazo até a próxima sexta-feira, dia 29, para que o PDT formalize alianças consistentes ou tome outro rumo em relação a eleição.

Matérias divulgadas pela imprensa, informam que o prefeito José Fortunati, que sempre defendeu o apoio de seu partido a seu vice, Sebastião Melo, parece não ter mais esperanças em candidatura própria.

- A minha posição é de que não podemos enfrentar, sozinhos, uma disputa eleitoral, numa aventura sem futuro. Caso não se concretize nenhuma aliança forte, obrigatoriamente teremos que apoiar Melo.

Fortunati lembrou que essa posição é de consenso entre os pedetistas, afirmando que “o próprio Vieira ressaltou no almoço com Lupi que, se por ventura não der certo, o caminho é o apoio ao Melo”.

Mas as dificuldades pedetistas não se resumem ao fato de não conseguir alianças. Elas esbarram, por exemplo, em tentar o apoio do PSDB já que, desde o episódio da votação do prosseguimento da ação de impeachment de Dilma, as barreiras tornaram-se maiores ainda. Enquanto os tucanos lideram o movimento anti-Dilma, o PDT decidiu apoiar a presidente, chegando a expulsar o deputado Giovani Cherini que votou a favor do impeachment.

Outro problema para Vieira, é convencer o Partido Progressista. Completamente dividido, o PP chegou a adiar para a semana que vem a reunião que tratará de uma possível coligação. Mas já a visou que Vieira da Cunha, ou o PDT no caso, é sua terceira opção. Antes os progressistas pensam em Melo e Marchezan Júnior.

Sebastião Melo, que além do PMDB tem mais onze partidos já confirmados em sua coligação, aguarda até sexta-feira quando o PDT, por determinação de Carlos Lupi, deverá definir se continua ou não com Vieira da Cunha como candidato.

Eu volto amanhã!