quinta-feira, 14 de julho de 2016

BOM DIA!

Maia venceu! PT e Cunha perderam!
Quando foi anunciado o resultado da votação em primeiro turno, colocando Rodrigo Maia na frente, começou a vibração no Palácio do Planalto. Sua passagem para o segundo turno, com mais votos que o candidato de Eduardo Cunha e apoiado pelo chamado Centrão, Rogério Rosso, tinha significados especiais para quem apoia o presidente Michel Temer e o impeachment de Dilma Rousseff.

Com o resultado final e a vitória expressiva de Rodrigo Maia (DEM-RJ) com 285 votos sobre Rogério Rosso (PSD-DF) que obteve 170, estava configurado o fim do domínio de Eduardo Cunha, a fragilidade do Centrão e, principalmente, o alijamento de Dilma, de Lula e do PT das decisões da Câmara Federal. Prova disso, é que o candidato apoiado pelo Partido dos Trabalhadores, ex-ministro da Saúde de Dilma, Marcelo Castro, conseguiu apenas 70 votos no primeiro turno. O PT, na eleição para presidente da Câmara, não passou de mero coadjuvante, totalmente ignorado por quem precisava decidir sobre o futuro envolvendo o comando da Casa. O próprio PC do B, tradicional aliado petista, lançou a candidatura de Orlando Silve, ex-ministro dos Esportes, para complicar a vida de Marcelo Castro. O comunista acabou juntando 16 votos.

Mas a vitória de Maia, com o apoio do governo e dos tucanos, mostra que Temer terá base de sustentação na Câmara quando precisar aprovar matérias complicadas, além de indicar que o grupo petista está muito enfraquecido e terá imensas dificuldades para reverter, no Senado, o impeachment da presidente afastada.

A luta de Temer para derrotar o ex-ministro Marcelo Castro, apoiado pelo PT, defendendo, mesmo que sem alardes, o representante do DEM, é um sinal de que o presidente em exercício quer ficar longe de Eduardo Cunha e do Centrão. Ele quer dar uma nova cara a seu governo, pensando no futuro.

Mas o fim do PT, ou a abertura de um caminho para o abismo, ficou claro na briga interna durante reunião da bancada que teve dedo na cara e palavras pesadas para convencer Maria do Rosário, que tinha registrado candidatura, a desistir pois o partido decidira que não teria candidatura própria.

Quem, como eu, assistiu a todo o processo de votação na Câmara, pode notar que os representantes do PT não tiveram um só minutos de protagonismo e ficaram horas como expectadores de um processo do qual estão completamente alijados.

A vitória de Rodrigo Maia representa não só a vitória de Michel Temer, mas um passo a mais na caminhada de Eduardo Cunha na estrada da cassação, o enfraquecimento, quem sabe definitivo do chamado Centrão, e o fim do poder do PT nas decisões políticas. De muito pouco adiantarão as caminhadas, viagens e conhecidas bravatas de Lula na busca da retomada do poder. O Partido dos Trabalhadores, por sua própria culpa, torna cada vez mais fundo o buraco para o qual se encaminha.

Tenham todos um Bom Dia!

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